Gênero e Feminismos no Ensino de Relações Internacionais no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2024v9n1.65875Palabras clave:
Gênero e Relações Internacionais, Ensino de Relações Internacionais, CurrículoResumen
A escassa literatura brasileira sobre o ensino de gênero e/ou feminismos nos cursos de graduação em Relações Internacionais indica tanto um distanciamento da área da temática, quanto uma lacuna de seu ensino nos cursos de graduação. Nesta pesquisa, de caráter exploratório, o objetivo é analisar como três cursos de Relações Internacionais de universidades públicas brasileiras abordam gênero e/ou feminismos em suas disciplinas obrigatórias. Para fazer essa análise, faço uma análise bibliográfica sobre a temática e uma análise documental dos ementários das disciplinas obrigatórias das universidades pesquisadas. Na primeira seção, aproximo-me do debate teórico sobre análise curricular. Na segunda seção, eu abordo os debates sobre gênero, currículo e ensino de Relações Internacionais. Por fim, faço uma análise das ementas obrigatórias de três cursos de graduação em Relações Internacionais. Ao todo foram analisadas 103 ementas, das quais 3 abordam gênero, contudo, marginalmente. Observo que no período de duração dos cursos analisados, há somente a “semana de gênero”, ou seja, o período de uma semana em uma disciplina ou curso inteiro para debater a temática. Também observo, nas considerações finais, que está aberta a oportunidade de disputar e mudar os currículos de Relações Internacionais para que adotem perspectivas de gênero ou/e feministas.
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