A PERMANÊNCIA DE ESTUDANTES NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NO BRASIL: UMA CATEGORIA EM CONSTRUÇÃO
Resumo
Neste trabalho analisa-se a abordagem da categoria “permanência” nos periódicos da área da educação e a existência de dados empíricos que comprovem a efetiva permanência dos estudantes nos cursos de graduação no Brasil. O estudo foi desenvolvido mediante consulta aos documentos e dados agregados do Inep; à base de dados Mec-legis; aos periódicos da área da educação disponíveis no portal Periódicos e ao banco de teses e dissertações, ambos da Capes, no período de 1996 a 2011. Nos periódicos há breves menções, nos estudos sobre o acesso dos estudantes aos cursos de graduação, quanto à ausência de políticas efetivas de permanência, sem que sejam apresentados dados empíricos que a sustentem. As teses e dissertações, a partir da segunda metade dos anos 2000, enfocam com maior frequência a permanência associando-a: ao acesso e à expansão da educação superior; à inclusão de deficientes; à assistência estudantil; à evasão na graduação e evasão em cursos na modalidade a distância; às políticas de cotas e ações afirmativas; às políticas de permanência. A análise dos procedimentos de coleta para o Censo da Educação Superior evidencia a identificação de alunos, por CPF, apenas a partir da data-base 2009, momento em que se dá a possibilidade concreta da geração de dados sobre a permanência.
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