PRISÕES NO BRASIL OITOCENTISTA: ROTINAS E VIVÊNCIAS NA CASA DE DETENÇÃO DO RECIFE NA DÉCADA DE 1860

Autores

  • Flavio de Sá Cavalcanti de Albuquerque Neto IFPE
  • Robson Pedrosa Costa IFPE

Palavras-chave:

Prisões, Cotidiano, História Social.

Resumo

Este artigo se propõe a analisar no cotidiano eivado de tensões e conflitos que marcaram a trajetória dos diferentes sujeitos encarcerados na Casa de Detenção do Recife (CDR) na década de 1860. Inaugurada em 1855, a CDR inseriase no contexto da reforma prisional realizada no Brasil oitocentista, momento em que foram construídas, nas principais capitais do Império, penitenciárias para o cumprimento da pena de prisão com trabalho, visto que o labor era tido como o principal elemento moralizador para a reinserção do criminoso na sociedade após o cumprimento da pena. Assim, no início dos anos 1860, foram montadas algumas oficinas de trabalho nesta instituição, que afetaram diretamente o dia a dia de presos, guardas, as também da população externa que adentrava os muros da prisão para compra e venda de produtos, visitas íntimas, etc. São nessas incursões e seu impacto no funcionamento da Casa de Detenção do Recife que iremos nos debruçar.

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Biografia do Autor

Flavio de Sá Cavalcanti de Albuquerque Neto, IFPE

Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Professor do Instituto Federal de Pernambuco, Campus Caruaru.

Robson Pedrosa Costa, IFPE

Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Professor do Instituto Federal de Pernambuco, Campus Recife.

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Publicado

2015-12-31

Como Citar

ALBUQUERQUE NETO, F. de S. C. de; COSTA, R. P. PRISÕES NO BRASIL OITOCENTISTA: ROTINAS E VIVÊNCIAS NA CASA DE DETENÇÃO DO RECIFE NA DÉCADA DE 1860. Saeculum, [S. l.], n. 33, p. 115–128, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/27717. Acesso em: 5 nov. 2024.