FÉ E CULTURA BARROCA SOB O MANTO MERCEDÁRIO: DEVOÇÃO, RELIGIOSIDADE E VIVÊNCIAS A PARTIR DA IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS DE MARIANA (1749-1822)

Autores

  • Vanessa Cerqueira Teixeira Doutoranda em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2017v37n37.33814

Palavras-chave:

Associativismo Leigo, Exteriorização dos Ritos, Salvação das Almas

Resumo

As associações religiosas leigas agregavam, a partir de um grupo, indivíduos que compartilhassem de uma mesma devoção, constituindo uma família confraternal que os amparava materialmente frente às instabilidades, mas também espiritualmente durante a vida e a morte. Com o presente artigo propomos uma aproximação do universo confrarial no período colonial mineiro, abordando uma associação específica, a Irmandade de Nossa Senhora das Mercês localizada na cidade de Mariana. Com uma perspectiva cultural, objetivamos a análise da instituição e da religiosidade vivenciada, entrelaçando a temática das irmandades ao desenvolvimento de uma cultura barroca. Desempenhando obras para o bem viver e o bem morrer, elas tiveram como grande obrigação socorrer os irmãos zelosos que precisassem de auxílio a qualquer instante. A caridade e a preocupação com a libertação dos membros cativos também foram nossos focos de análise, visto que a associação tinha como seu grupo idealizador os chamados “pretos crioulos”, indivíduos de ascendência africana nascidos nos domínios portugueses da América, na condição de escravos ou forros. Sendo assim, a partir de suas principais fontes documentais, buscaremos a compreensão das percepções religiosas dos fiéis agremiados, e de como seus medos e crenças levavam a certas posturas em seu cotidiano.

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Publicado

2017-12-20

Como Citar

TEIXEIRA, V. C. FÉ E CULTURA BARROCA SOB O MANTO MERCEDÁRIO: DEVOÇÃO, RELIGIOSIDADE E VIVÊNCIAS A PARTIR DA IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS DE MARIANA (1749-1822). Sæculum - Revista de História, [S. l.], n. 37 (jul./dez.), p. 19–38, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.2317-6725.2017v37n37.33814. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/33814. Acesso em: 22 dez. 2024.