Festas, disputas e mudanças políticas no Recife da época da Independência

Autores

  • Lídia Rafaela Nascimento dos Santos Universidade Católica de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2019v0n40.44218

Palavras-chave:

Festas, Independência, Festas cívicas.

Resumo

Neste trabalho analisamos as festas cívicas do Recife na confluência dos estudos de história cultural e história política, colocando as festas no centro do debate. São analisadas as correspondências trocadas entre autoridades, os periódicos, os relatos de contemporâneos e de memorialistas sobre as funções sociais e políticas de tais festas entre os anos de 1820 e 1825. Política, economia, religião e trabalho estão presentes nas festas. Elas foram diretamente influenciadas pelas peculiaridades do período estudado, especialmente pela independência, formação do Estado Nacional e pelas insurreições liberais. As expressões festivas, culturais e políticas envolveram os esforços de diversos agentes sociais nas lutas por novos arranjos institucionais, especialmente pela independência do Brasil. Nesse período de intensas mudanças, as festas foram um dos meios utilizados para que as pessoas internalizassem a lealdade ao novo Estado. Evidenciamos as festas como espaço para demonstração de patriotismo, os preparativos para as festas, seus principais ritos, as formas de divertimento presentes nessas festas e a constituições de novas identidades pelos diferentes grupos nessas ocasiões, no âmbito nacional e local.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lídia Rafaela Nascimento dos Santos, Universidade Católica de Pernambuco

Bacharel, licenciada e mestra em História pela Universidade Federal de Pernambuco, doutora em história pela Universidade Federal Fluminense. Professora do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Católica de Pernambuco.

Downloads

Publicado

2019-07-06

Como Citar

SANTOS, L. R. N. dos. Festas, disputas e mudanças políticas no Recife da época da Independência. Saeculum, [S. l.], n. 40, p. 216–237, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.2317-6725.2019v0n40.44218. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/44218. Acesso em: 29 mar. 2024.