Relações de gênero e memórias das ditaduras civis-militares: perspectivas da historiografia francesa sobre o Cone Sul
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2019v24n41.46042Palavras-chave:
Cone sul, Feminismo, DitadurasResumo
Nos últimos anos temos visto um aumento significativo dos estudos que problematizam as histórias e memórias relacionadas ao período das ditaduras civis-militares no Cone Sul (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai). De diferentes maneiras, o fim das ditaduras que ocorreram nas décadas de 1960, 1970 e 1980 têm possibilitado várias pesquisas, principalmente problematizando a construção de uma memória sobre esse passado. E, as questões de gênero e a violência de gênero também são temas presentes nestes estudos. Nos últimos anos fui percebendo o interesse de historiadoras/es, especialmente franceses, nos estudos sobre as ditaduras civis-militares que ocorreram no Cone Sul. Percebi o quanto os temas relacionando gênero, memória e ditaduras nos países deste continente tem sido alvo de distintas abordagens e chamou-me a atenção os enfoques metodológicos das/os pesquisadoras/es europeus para as histórias do Cone Sul.