Percepções de alunos e alunas do Ensino Médio sobre o conhecimento histórico: O ensino de história entre os saberes ensinados e os saberes designados a serem ensinados
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2021v26n45.59567Palavras-chave:
Educação, Ciência, Ensino de História, EstudantesResumo
A ciência está no centro do debate público. Termos e conceitos incomuns no vocabulário da população em geral como prova, ensaio randomizado, amostra, estudo cego, duplo cego e hipótese ganham a imprensa escrita e falada. Paralelo a esse contexto, a emergência de notícias falsas acompanhado das pressões externas (econômicas, políticas e sociais) ao laboratório revelam o quanto o brasileiro sabe pouco de ciência. No caso das humanidades e a História em particular esse contexto fica ainda mais complexo. Nesse sentido, o presente artigo busca identificar as percepções que alunos do 3° ano do ensino médio possuem da história. Por meio de pesquisa qualiquantitativa e questionário semiestruturado, baseado na escala likert e aplicados junto à escolas de educação básica via formulários Google, foi possível identificar as percepções dos jovens quanto ao ensino de história, ao longo da educação básica. A pesquisa indica que grande parte dos alunos não sabe identificar um conhecimento científico e o livro didático é o principal acesso ao conhecimento histórico.
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