Em tempo de silêncios, o grito da resistência não pode calar: as parcerias entre o Ensino de História e a Educação dos povos do campo
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2021v26n45.60183Palavras-chave:
Ensino de História, Educação dos povos do campo, Agronegócio, SilênciosResumo
Como o Ensino de História e a Educação dos povos do campo podem ser parceiros na transformação da sociedade? Essa é a questão central deste artigo. Veremos que ambas as temáticas, no atendimento a determinados projetos, escolheram protagonistas e, ao mesmo tempo, produziram silêncios, os quais, na atualidade, ganham novo contexto por meio das tentativas do agronegócio de ser um protagonista dos processos históricos e educacionais. Quanto aos avanços do agronegócio sobre o ensino formal, perceberemos que convergem com a popularização de tradicionais grupos conservadores e, à semelhança desses, pregam a suposta “neutralidade” e “imparcialidade” educacional, entretanto, diferente deles, que se orientam pela negação ou reinterpretação do passado, os representantes do agronegócio distorcem a realidade atual, já que tratam as características do presente como se fossem do passado. Diante de tal situação, a parceria entre o Ensino de História e a Educação dos povos do campo tem um papel de extrema relevância, uma vez que ela é capaz de revelar o verdadeiro caráter classista do agronegócio e quebrar os silêncios acerca dos atuais retrocessos.
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Referências
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