Linguagem e poesia como escuta no pensamento de Heidegger

Autores

  • Robson Costa Cordeiro Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.2016.25618

Palavras-chave:

Heidegger, linguagem, poesia, escuta

Resumo

O artigo visa mostrar como Heidegger desenvolve a sua compreensão sobre a linguagem e o pensamento poético a partir do conceito de escuta. Com esse intuito, vamos partir da análise de alguns textos nos quais ele desenvolve a sua compreensão sobre o logos grego e sobre a poesia, procurando, principalmente, dar ênfase à sua interpretação do pensamento de Heráclito sobre o logos e da poesia de Hölderlin. O conceito de escuta irá atravessar toda essa interpretação, aparecendo como essência da linguagem (logos) e da poesia (Dichtung).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Robson Costa Cordeiro, Universidade Federal da Paraíba

Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós­Graduação em Filosofia da Universidade Federal da Paraíba.

Referências

BEAUFRET, Jean. Hölderlin e Sófocles. In: HÖLDERLIN, Friedrich. Observações sobre Édipo e observações sobre Antígona. Tradução de Anna Luiza Andrade Coli e Maíra Nassif Passos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

CARNEIRO-LEÃO, Emmanuel. O pensamento a serviço do silêncio. In: Ensaios de filosofia: Homenagem a Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes, 1999.

CAVALCANTE, Márcia C. de Sá. Pelos caminhos do coração. In: Reflexões: Friedrich Hölderlin, seguido de Hölderlin, tragédia e modernidade, de Françoise Dastur. Tradução de Márcia C. de Sá Cavalcante e Antônio Abranches. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.

FOGEL, Gilvan, RUIN, Hans, SCHUBACK, Márcia Sá Cavalcante. Por uma fenomenologia do silêncio. Rio de Janeiro: Sette letras, 1996.

HEIDEGGER, Martin. Erläuterungen zu Hölderlins Dichtung. Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann, 1951.

HEIDEGGER, Martin, FINK, Eugen. Heraklit. Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann, 1970.

______. Holzwege. Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann, 1980.

HEIDEGGER, Martin. Platons Lehre von der Wahrheit. Mit einem Brief über den “Humanismus”. Bern: Francke Verlag, 1954.

______. Sein und Zeit. Max Niemeyer Verlag. Tübingen: 2006.

HEIDEGGER, Martin. Vorträge und Aufsätze. Stuttgart: Klett-Cotta, 2009.

HEIDEGGER, Martin. Hölderlin y la essência de la poesia. In: Aclaraciones a la poesia de Hölderlin. Tradução de Helena Cortés Gabaudán e Arturo Leyte Coelho. Madrid: Alianza Editorial, 2009.

______. O caminho para a linguagem. In: A caminho da linguagem. Tradução de Márcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2003.

______. Logos (Heráclito, fragmento 50). In: Ensaios e Conferências. Tradução de Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel, Márcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2001.

______. “...poeticamente o homem habita...” In: Ensaios e Conferências. Tradução de Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel, Márcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2001.

______. Heráclito. Tradução de Márcia Sá Cavalcante Schuback. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998.

______. Hinos de Hölderlin. Tradução de Lumir Nahodil. Lisboa: Instituto Piaget, s.d.

______. Introdução à metafísica. Tradução de Emmanuel Carneiro Leão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1969.

______. Sobre o humanismo. Tradução de Emmanuel Carneiro Leão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.

______. Ser e tempo. Tradução de Márcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2002.

HÖLDERLIN, Friedrich. Poemas. Tradução de José Paulo Paes. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

NIETZSCHE, Friedrich. Sämtliche Werke: Kritische Studienausgabe in 15 Bänden. München: Deustscher Taschenbuch Verlag de Gruyter, 1999.

______. Assim falou Zaratustra. Tradução de Mário da Silva. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

RILKE, Rainer Maria. Sonetos a Orfeu & elegias de Duíno (edição bilíngüe). Trad. de Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes, 2000.

Arquivos adicionais

Publicado

2015-09-11

Como Citar

Cordeiro, R. C. (2015). Linguagem e poesia como escuta no pensamento de Heidegger. Aufklärung: Revista De Filosofia, 2(2), p.163–184. https://doi.org/10.18012/arf.2016.25618