Mia Couto: a confissão da leoa ou das leoas? "Eis a questão"
Mots-clés :
Memória, Mulheres, MoçambiqueRésumé
Este artigo tem por objetivo discutir o romance A confissão da leoa (2012), de Mia Couto. Pretendemos, a partir do tema da memória, observar de que modo o discurso ficcional dialoga com a história das mulheres, que buscam romper as fronteiras do silêncio e alcançar o espaço social.
Téléchargements
Références
BERGSON, Matéria e memória. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Rio: José Olympio, 2009.
COUTO, Mia. A confissão da leoa. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Tradução de Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, 2006.
KI-ZERBO, Joseph (Org.). História geral da África. São Paulo: Ática/Unesco, 1982.
PADILHA, Laura. “A confissão da leoa”. In: Revista Colóquio/Letras. Resenha. N.º183, maio/agosto 2013.
SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
SECCO, Carmen Lucia Tindó Ribeiro. “Mia Couto e a „incurável doença de sonhar.” In: SEPÚLVEDA, Maria do Carmo; SALGADO, Maria Teresa. (org.). África & Brasil: letras em laços. 2. Ed. São Caetano do Sul: Editorial Yendis, 2006, vol. 1, p. 267.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. “A história como trauma”. In: NETROVSKI, Arthur e SELIGMANN- SILVA, Márcio. (org.). Catástrofe e representação. São Paulo: Escuta, 2000.
TACCA, Oscar. As vozes do romance. Tradução Margarida Coutinho Gouveia. Lisboa: Almedina, 1983.
TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009.
VIEILLARD-BARON, Jean Louis. Compreender Bergson. Tradução: Mariana de Almeida Campos. Petrópolis: Editora Vozes, 2007.