UNA CLASE DE HISTORIA NO NARCISICA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13nEspecial.53988

Palabras clave:

Clase no narcisista, Perspectivismo, Lección tentacular, Temporalidad, Sentido

Resumen

Este es un ensayo teórico sobre la clase de historia. Desde la disposición inicial a dudar ante las prácticas narrativas modernas, eurocéntricas y, sobre todo, narcisistas, el artículo propone tejer un camino de desviación. Esto requiere problematizar la universalidad del régimen moderno de historicidad, para que, desde una perspectiva de perspectiva, en diálogo con Nietzsche, Viveiros de Castro y Deleuze, se piense en una Clase Tentacular, no narcisista. En esta clase, cuyo concepto es pensado y dramatizado en el artículo, se cuestiona la limitación del sentido a la identidad entre materia e imaginación, vinculando la obra del sentido con lo impensable. Parece que las acciones más importantes para una clase no narcisista son vacilar y "estar atentos" en relación con las formas en que activamos los espejos perceptivos y cómo hacemos narrativa el pasado. El objetivo de crear condiciones para una clase no narcisista parte también del diálogo con Bergson, asumiendo que es posible vivir “un poco de tiempo en estado puro”, insistiendo en el carácter siempre contingente del tiempo bloqueado en la forma lógica de los escenarios posibles. El resultado es una clase de Historia a través de la cual fluyen los ilimitados significados, la multiplicidad de la materia y la pluralidad de las temporalidades de los pueblos, culturas o formas de vida.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Nilton Mullet Pereira, Universidad Federal de Rio Grande do Sul, Brasil.

Doctora en Educación por la Universidad Federal de Rio Grande do Sul y profesora adjunta de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul, en el área de Enseñanza de la Historia.

Gabriel Torelly, Universidad Federal de Rio Grande do Sul, Brasil.

Doctor en Educación por la Universidad Federal de Rio Grande do Sul. Trabaja como investigador en el área de teoría y metodología de la enseñanza de la Historia y en la línea de investigación sobre las filosofías de la diferencia y la educación.

Citas

AVILA, Arthur Lima de; NICOLAZZI, Fernando; TURIN, Rodrigo (Oorganizadores.). A História (in)disciplinada: teoria, ensino e difusão do conhecimento histórico. Vitória: Editora Milfontes, 2019. 278 p.

BELLO, Samuel Edmundo Lopez; MARQUES, Diego Souza. Imagens-estilhaçadas: fissuras de um método de pesquisa-aprendizagem. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 19, n. 4, p.759-772, out./dez. 2017.

BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996.

BERGAMASCHI, Maria Aparecida; GOMES, Luana Barth. A Temática Indígena na Escola: ensaios de educação intercultural. Currículo sem Fronteiras, Lisboa; Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 53-69, jan./ abr. 2012.

BERGSON, Henri. A evolução criadora. Trad. Adolfo Casais Monteiro. São Paulo: Ed. UNESP, 2010a.

BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010b.

BIANCO, Giuseppe. Gilles Deleuze Educador: sobre a pedagogia do conceito. Revista Educação e Realidade, v. 27, n. 2, p. 179-204, jul./dez. 2002.

BRÉHIER, Émile. A teoria dos incorporais no estoicismo antigo. Trad. Fernando Padrão de Figueiredo e José Eduardo Pimentel Filho. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

CASSIN, Barbara. O efeito sofístico: sofística, filosofia, retórica, literatura. Trad. Ana Lúcia de Oliveira, Maria Cristina Franco Ferraz e Paulo Pinheiro. São Paulo: Ed. 34, 2005.

DELEUZE, Gilles. Conversações. Trad. Peter Pál Pelbart. 3ª edição. São Paulo: Editora 34, 2013.

DELEUZE, Gilles. Logique du sens. Paris: Les éditions de minuit, 2015.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 2010.

GIL, José. Caos e ritmo. Lisboa: Relógio D’Água Editores, 2018.

HARTOG, François. Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

HISTÓRIA: ensino fundamental. Coordenação: Margarida Maria Dias de Oliveira. - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. 212 p.: il. (Coleção Explorando o Ensino; v. 21).

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Trad. Beatriz Perrone-Moisés; Pref. Eduardo Viveiros de Castro. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

LARROSA, Jorge. Tremores: escritos sobre experiência. Trad. Cristina Antunes, João Wanderlei Geraldi. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. 3ª e. Ed. São Paulo: Editora 34, 2013.

LYOTARD, Jean-François. O Inumano. Lisboa: Editorial Estampa, 1997.

MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. Em defesa da escola: uma questão pública. Trad. Cristina Antunes. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

MEINERZ, Carla Beatriz; CAIMI, Flávia Eloisa; OLIVEIRA, Sandra Regina. F. O Improvável na Aula de História: sociabilidades, racialidades e modos de estar junto na escola. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 20, n. 45, p. 53-72, set./dez. 2018. Disponível em: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/issue/view/267. Acesso em: 01 dez. 2019. DOI-COD: http://dx.doi.org/10.22196/rp.v20i45.4486

MELIÀ, Bartolomeu. A terra sem mal dos Guarani. Revista de Antropologia, v. 33, p. 33-46, 30 dez. 1990. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/111213. Acesso em: 05 fev. 2020.

MONTEIRO, Ana Maria F. C.. A história ensinada: algumas configurações do saber escolar. REVISTA HISTÓRIA & ENSINO, Londrina, v. 9, p. 09-35, out. 2003. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/histensino/article/view/12075/10607. Acesso em: 05 dez. 2019.

MOURA, Carla de. As Marias da Conceição: por um ensino de história situado, decolonial e interseccional. 2018. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em Ensino de História, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 2018.

MOURA, Rosana Silva de. A interpretação da estética da infância em Rousseau e Benjamin. Revista contrapontos [eletrônica], v. 14, n. 1, p. 220-233, jan./abr. 2014, p. 220-233. Disponível em: https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rc/article/view/5032. Acesso em: 14 jul. 2020.

NADAI, Elza Nadai; LAGOA, Ana. História: o bonde que a escola perdeu. Revista Nova Escola. São Paulo: Abril, n. 53, p. 16, nov. 1991.

NEYRAT, Frédéric. Occupying the future. In: WITZGALL, Susanne; STAKEMEIER, Kerstin. The presente of the future. Zurich: Diaphanes AG, 2018. p. 79-90.

NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora: reflexões sobre os preconceitos morais. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

PEREIRA, Júnia Sales. Do Colorido a Cor: o complexo identitário na prática educativa. In: GONÇALVES, Marcia de Almeida et al. (Org.). Qual o Valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 306-322.

PEREIRA, Mateus H. F.; ARAUJO, Valdei Lopes de. Reconfigurações do tempo histórico. Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, v. 23, n. 1 e 2, p. 270-297, 5 jun. 2017.

PEREIRA, Nilton Mullet. O que se faz em uma aula de História? Pensar sobre a colonialidade do tempo. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 20, n. 45, p. 16-35, set./dez, 2018. Disponível em: file:///C:/Users/nilton/Downloads/4512-16596-1-PB%20(15).pdf. Acesso em: 05 maio 2019. DOI-COD: http://dx.doi.org/10.22196/rp.v20i45.4512.

PRADO JR., Bento. Erro, ilusão, loucura: ensaios. São Paulo: Ed. 34, 2004.

RAMOS, Douglas Bandeira; MOREIRA, Marcus Ribas. Relatório de Estágio de Docência em História. Ensino Fundamental. Disciplina EDU 2088, ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO (2019/02). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2019.

SETH, Sanjay. Razão ou raciocínio. Clio ou Shiva? História da historiografia, Ouro Preto, n. 11, p.173-189, abril 2013.

SILVA, Cleber Daniel Lambert da. Deleuze e Bergson: tensão, esforço e fadiga na instauração filosófica. 2014. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) -– Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Universidade Federal de São Carlos. São Carlos: UFScar, 2014. 251 f.

TADEU, Tomaz; CORAZZA, Sandra; ZORDAN, Paola. Linhas de escrita. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. 208p.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. 5 ed. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. Trad. Jerusa Pires Ferreira e Suely Fenerich. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

Publicado

2020-12-11

Cómo citar

PEREIRA, N. M. .; TORELLY, G. UNA CLASE DE HISTORIA NO NARCISICA. Revista Espacio del Curriculum, [S. l.], v. 13, n. Especial, p. 753–767, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13nEspecial.53988. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/53988. Acesso em: 11 may. 2024.