GIRAS DEL ESCREVIVÊNCIAS

Espejismos metodológicos para la investigación postestructural en el campo del currículo

Autores/as

  • Iris Verena Oliveira Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v14iEspecial.61164

Palabras clave:

Currículum, Afropesimismo, Autobiografía

Resumen

El artículo presenta el diálogo entre la novela “Sabela” de Conceição Evaristo y las preguntas ontoepistemológicas producidas por la filósofa Denise Ferreira da Silva, con el fin de crear propuestas metodológicas para la investigación en el campo del currículum. Los sueños, las narrativas de ficción y el universo mitológico afrobrasileño inspiran las formas de hacer investigación construidas a partir de los recorridos de escritura. Partiendo del concepto de escriptiveness acuñado por Evaristo y las infinitas refracciones producidas por los abebés de Oxum e Iemanjá, (EVARISTO, 2020) el texto invita a producciones metodológicas basadas en epistemologías que refutan el sujeto universal de las narrativas modernas, al tiempo que apunta a ontologías que sí lo hacen. no borrar la raza. El texto cuestiona el uso de los datos como referencia a la realidad en la investigación educativa y defiende una forma de investigar para el encuentro, basada en recorridos de escritura. El diálogo entre los profesionales de la educación que reconocen el currículo construido en la escuela y sus cruces en el engranaje racial generó cuestionamientos a la teoría curricular, ya que los procedimientos metodológicos del campo reiteran fundamentos basados en la noción de un sujeto transparente y en la desigual distribución de la condición ontológica, la noción de humanidad de la Ilustración. El texto sostiene que activar los escritos como propuesta metodológica es apuntar a espejismos de procesos interminables de disturbios identitarios (DERRIDA, 2001) reconociendo el onticidio (WARREN, 2021) que atraviesa la experiencia de los negros, cuya integridad permanece en riesgo. (FERREIRA DA SILVA, 2019)

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Citas

A DÍVIDA Impagável. [S. l.: s. n.], 2021. 1 vídeo (55min). Publicado pelo canal. Faculdade de Educação da UFRJ. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=JWBVJwO_6OM >. Acesso em: 24 set. 2021.

ARAÚJO, Juliana Leandro de. Obìnrin. Yabás, suas joias e adornos contemporâneos. Trabalho de final de curso. Bauru. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação. Departamento de Design. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2017. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/156795. Acesso em: 24 set. 2021.

BENTO, Maria Aparecida Silva. Pactos narcísicos no Racismo: Branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. Tese de doutoramento. Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo, 2002.

BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n.19, 2002.

CASTRO, Eduardo V. de. Metafísicas Canibais. São Paulo: Ubu Editora, n-1 edições, 2018.

DERRIDA, Jacques. O monolinguismo do Outro. Tradução: Fernanda Bernardo. Porto: Editora Campos das Letras, 2001.

DUARTE, Constância Lima. Gênero e violência na literatura afro-brasileira. In: ALEXANDRE, Marcos Antônio; DUARTE, Constância Lima; DUARTE, Eduardo de Assis; (Orgs.). Falas do outro: literatura, gênero, etnicidade. Belo Horizonte: Nandyala; NEIA, 2010. p. 229-234.

DUARTE, Eduardo de Assis. Escrevivência, Quilombismo e a tradição da escrita afrodiaspórica. In: DUARTE, Constância L; NUNES, Isabella R. Escrevivência: a escrita de nós. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Ilustrações Goya Lopes. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.

EVARISTO, Conceição. A Escrevivência e seus subtextos. In: DUARTE, Constância L; NUNES, Isabella R. Escrevivência: a escrita de nós. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Ilustrações Goya Lopes. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.

EVARISTO, Conceição. Conferência de Abertura com Conceição Evaristo: Negras Escrevivências. COPENE – Congresso de Pesquisadores Negros, 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=biBn732cI5E . Acesso em 22 de abr. de 2021.

EVARISTO, Conceição. Histórias de leves enganos e parecenças. Rio de Janeiro: Malê, 2017.

FANON, Franz. Pele negra, máscaras brancas. São Paulo: Editora Ubu, 2020.

FELISBERTO, Fernanda. Escrevivência como rota de escrita acadêmica. In: DUARTE, Constância L; NUNES, Isabella R. Escrevivência: a escrita de nós. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Ilustrações Goya Lopes. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.

FERREIRA DA SILVA, Denise. A Dívida Impagável. São Paulo: Casa do Povo, 2019.

FERREIRA DA SILVA, Denise. Ninguém: direito, racialidade e violência. Meritum – Belo Horizonte – v. 9 – n. 1 – p. 67-117 – jan./jun. 2014.

GABRIEL, Carmen Teresa. Narrativas autobiográficas e a questão do sujeito: articulações no campo do currículo. Revista Práxis Educacional v.17, n.44, p. 1-21, jan./mar. 2021 Disponível em: https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i44.8017. Acesso em: 24 set. 2021.

GOMES, Nilma L. Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, v.12, n.1, pp. 98-109, 2012.

HARTMAN, Saidiya. Vênus em dois atos. Trad. Fernanda Silva e Sousa Revista ECO-Pós, 23(3), 12–33. Disponível em: https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i3.27640. Acesso em: 24 set. 2021.

INVENÇÕES E RASURAS. Revista Práxis Educacional, Vitória da Conquista - Bahia - Brasil, v. 15, n. 32, p. 89-114, abr./jun. 2019. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/5045/3914. Acesso em: 24 set. 2021.

JACKSON, A. Y; MAZZEI, L. A. Experience and “I” in Autoethnography: A Deconstruction. Source: International Review of Qualitative Research, v. 1, n. 3, 2008, pp. 299-318.

JOSSO, Marie-Christine. A transformação de si a partir da narração de histórias de vida. Educação. Porto Alegre/RS, ano XXX, n. 3 (63), p. 413-438, set./dez. 2007.

LIMA, Maria Nazaré Mota de. As relações étnico-raciais na escola: o papel das linguagens. Salvador: Eduneb, 2016.

LUZ NEGRA [S. l.: s. n.], 2010. 1 vídeo (3h:22min). Publicado pelo canal Centro Universitário Maria Antonia da USP. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-47X_7XJnOU. Acesso em: 24 set. 2021.

MACEDO, Elizabeth. Mas a escola não tem que ensinar? Conhecimento, reconhecimento e alteridade na teoria do currículo. Currículo sem Fronteiras, v. 17, n. 3, p. 539-554, set./dez. 2017

MACHADO, Vanda. Àqueles que têm na pele a cor da noite. Ensinâncias e Aprendências com o Pensamento Africano Recriado na Diáspora. 2006. 226f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Salvador-SSA, 2006.

MEYER, Dagmar Estermann. PARAÍSO, Marlucy Alves. (Orgs). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012.

MILLER, Janet L. MACEDO, Elizabeth. Políticas públicas de currículo: autobiografia e sujeito relacional. Práxis Educativa, v. 13, n. 3, p. 948-965, set./dez. 2018. Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa. Acesso em: 24 set. 2021.

MOMBAÇA, Jota. Não vão nos matar agora. Rio de Janeiro, Cobogó, 2021.

OLIVEIRA, Iris Verena. “Tem dendê na Base? Vidas Negras e o Currículo Bahia” Revista Série Estudos, v. 25, n. 55, set./dez. 2020. Disponível em: https://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1467. Acesso em: 24 set. 2021.

OLIVEIRA, Iris Verena. Escrevivências e limites da identidade na produção de intelectuais negras. Currículo sem fronteiras. v. 17, n. 3, p. 633-658, 2017. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol17iss3articles/oliveira.pdf. Acesso em: 24 set. 2021.

OLIVEIRA, Iris Verena. NARRATIVA DE PRÁTICAS DOCENTES COMO INTELECTUAL NEGRA:

PIMENTEL JÚNIOR, Clívio. CARVALHO, Maria Inez e SÁ, Maria Roseli. Pesquisa (Auto)Biográfica em chave pós-estrutural: conversas com Judith Butler. Práxis Educativa, v. 12, n. 1, 2017, pp. 1-20.

PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

PRECIADO, Paul B. Um apartamento em Urano. Crônicas da travessia. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

RANNIERY, Thiago. MACEDO, Elizabeth. Apresentação. E depois do pós-estruturalismo?: experimentações metodológicas na pesquisa em currículo e educação. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 13, n. 3, set./dez. 2018 Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa. Acesso em: 29 ago.de 2019. p. 941-947.

RANNIERY, Thiago. Vem cá, e se fosse ficção? Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 13, n. 3, set./dez. 2018 Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa>. Acesso em: 29 ago.de 2019. p. 982-1002.

SILVA, Ana Célia. A Representação social do negro no livro didático. O que mudou? Por que mudou? Salvador: Edufba, 2011.

SILVA, Patrícia Petitinga. OLIVEIRA, Andréia Maria Pereira de. SOUZA, Elizeu Clementino de. “Mais parece um saca-rolha que um caminho!”: identidades contingentes de pesquisadora em ciências biológicas a pesquisadora em ciências humanas. Revista Brasileira de Educação v. 23, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-24782018230092. Acesso em: 24 set. 2021.

SODRÉ, Muniz. Pensar Nagô. Petrópolis: Vozes, 2017.

SOUZA, Elizeu Clementino de. (Auto)biografia, histórias de vida e práticas de formação. NASCIMENTO, Antônio Dias. HETKOWSKI, Tânia Maria (Orgs). Memória e formação de professores. Salvador: EDUFBA, 2007.

SOUZA, Vaneza Oliveira. MIRANDA, Carmélia Aparecida Silva. SILVA, Ana Lúcia Gomes da. Escrevivências e movimentos (auto) formativos na pesquisa por uma educação antirracista. REVELL. v.1, nº.24 – janeiro - abril de 2020. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/4819/pdf. Acesso em: 24 set. 2021.

ST. PIERRE, Elizabeth Adams. Methodology in the fold and the irruption of transgressive data. International Journal of Qualitative Studies in Education, v.10, n.2, pp. 175-189. 1994.

ST. PIERRE, Elizabeth Adams. The Appearance of Data. Cultural Studies. Critical Methodologies, v. 13, n.4, pp. 223 –227. 2013.

ST. PIERRE, Elizabeth Adams. Uma história breve e pessoal da pesquisa pós-qualitativa: em direção à “pós-investigação” Práxis Educativa, v. 13, n. 3, p. 1044-1064, set./dez. 2018. Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa. Acesso em: 24 set. 2021.

ST. PIERRE, Elizabeth Adams. Decentering voice inquiry. International Review of Qualitative Research, v. 1, n. 3, pp. 319-336. 2008.

WARREN, Calvin. Onticídio: Afropessimismo, Teoria Queer & Ética. Trad. Matheus Araújo dos Santos. Periódicus, Salvador, n. 16, v.2, set.2021-dez.2021 Disponível em: http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaperiodicus. Acesso em: 24 set. 2021.

WILDERSON, Frank. III. Afro-Pessimismo. São Paulo: Todavia, 2021.

Publicado

2022-02-10

Cómo citar

OLIVEIRA, I. V. . GIRAS DEL ESCREVIVÊNCIAS: Espejismos metodológicos para la investigación postestructural en el campo del currículo. Revista Espacio del Curriculum, [S. l.], v. 14, n. Especial, p. 1–20, 2022. DOI: 10.15687/rec.v14iEspecial.61164. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/61164. Acesso em: 17 may. 2024.