CUERPOS QUE SE QUIEBRAN

intersecionalidad, fractalidad, interferencia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v15i1.62931

Palabras clave:

Infancia, Cuerpos negros, Diferencia

Resumen

Este artículo revisa el debate sobre la interseccionalidad y sus efectos en la investigación curricular con énfasis en las políticas de los cuerpos en las escuelas. Aunque oficialmente se describe que el debate sobre la interseccionalidad nació a fines de la década de 1980, su surgimiento se remonta a la institucionalización de los estudios de la mujer en la década de 1970 y el movimiento feminista de la década de 1960. Los feminismos negros, incluso en Brasil, han defendido durante mucho tiempo la fuerza de la categoría como eje vertebrador del pensamiento feminista. Sin embargo, en los últimos años, la interseccionalidad ha enfrentado críticas, desde la filosofía feminista negra hasta la investigación de políticas aplicadas. Este artículo utilizará dos historias heterogéneas de cuerpos de niños racializados y sus actuaciones de baile y canto funk en las escuelas para producir una reinvención de la relación entre el currículo y la diferencia. Esta investigación activa el pensamiento fractal de Denise Ferreira da Silva para complementar la interseccionalidad con consideraciones onto-epistemológicas sobre patrones de interferencia, o sea, en los que cuerpo y mundo están siempre enredados.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Lorraine Gonçalves, Universidad Federal de Río de Janeiro, Brasil.

Doctoranda del Programa de Posgrado en Educación de la Universidad Federal de Rio de Janeiro y profesora del Sector de Educación Infantil de la Facultad de Aplicación de la Universidad Federal de Rio de Janeiro.

Victor Pereira de Sousa, Universidad Federal Rural de Río de Janeiro, Brasil.

Especialista en Antropología y estudiante de Maestría en la Universidad Federal Rural de Río de Janeiro.

Thiago Ranniery, Universidad Federal de Río de Janeiro, Brasil.

Doctor en Educación y profesor de la Universidad Federal de Río de Janeiro.

Citas

ANDRADE, Oswald de. Serafim Ponte Grande. São Paulo: Globo, 1997.

ANDRADE, Oswald. Do Pau Brasil à Antropofagia e às outras Utopias. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1989.

ANZALDUA, Gloria. Borderlands/La Frontera: The New Mestiza. São Francisco: Aunt Lute Book Company, 1987.

BARAD, Karen. Re(Con)figuring space, time, and matter. In: DEKOVEN, Marianne. (ed.). Feminist locations: Global and local, theory and practice. New Brunswick: Rutgers University Press, 2001. p. 75–109.

BRAH, Avtar. Diferença, diversidade e diferenciação. Cadernos pagu (26), Janeiro-julho de 2006: p. 329-376.

BRAIDOTTI, Rosi. Patterns of dissonance: A study of women in contemporary philosophy. Cambridge: Polity Press, 1996.

BUTLER, Judith. Undoing gender. Routledge: Nova York, 2004.

BUTLER, Judith. Corpos que importam: sobre os limites discursivos do sexo. São Paulo: n-1 edições, 2019.

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.

CASTRO, Eduardo Viveiros. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, v. 2, n. 2, 115 – 144, 1996.

COLEBROOK, Claire. Postmodernism is a humanism: Deleuze and equivocity. Women: A Cultural Review, v. 15, n. 3, p. 283–307, 2004.

COLLINS, Patricia Hill. Bem mais que ideias: a interseccionalidade como teoria social crítica. São Paulo: Boitempo Editorial, 2022.

COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e política de empoderamento. São Paulo: Boitempo, 2019.

COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 99-127 jan/abr 2016.

COLLINS, Patricia Hill; SIRMA, Bilge. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2021.

CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the intersection of race and sex: A black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. The University of Chicago Legal Forum, art. 8, p. 139–167, 1989.

CRENSHAW, Kimberlé. Mapping the margins: Intersectionality, identity politics, and violence against women of color. Stanford Law Review, v. 43, n. 6, p. 1241–1299, 1991.

CURIEL, Ochy. Construindo metodologias feministas a partir do feminismo decolonial. In: HOLLANDA, Heloisa. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

DÍAZ-BENÍTEZ, María Elvira. Muros e pontes no horizonte da prática feminista: uma reflexão. In: HOLLANDA, Heloisa. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

DHAMOON, Rita. Considerations on mainstreaming intersectionality. Political Research Quarterly, v. 64, n.1, p. 230–243, 2011.

DELEUZE, Gilles. Espinosa: uma filosofia da prática. São Paulo: Escuta, 2002.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Ed. 34, 2011. (v.1).

DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva: 2010.

FANON, Franz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EdUFBA, 2008.

FERREIRA DA SILVA, Denise. Hackeando o sujeito: feminismo negro e recusa além dos limites da crítica. In: BARZAGHI, Carla; PATERNIANI, Stella; ARIAS, André (Orgs.). Pensamento negro radical. São Paulo: Crocodilo Edições, 2021. p. 193-225.

FERREIRA DA SILVA, Denise. A dívida impagável. São Paulo: A Casa do Povo, 2019.

FERREIRA DA SILVA, Denise. Pensamento fractal. PLURAL, Revista do Programa de Pós -Graduação em Sociologia da USP, São Paulo, v.27.1, jan./jul., 2020.

FERREIRA DA SILVA, Denise. À brasileira: racialidade e escrita de um desejo destrutivo. Revista Estudos Feministas, v. 14, n. 1, pág. 61-83, 2006.

FOUCAULT, Michel. De l'amitié comme mode de vie. Gai Pied, nş 25, p. 38-39, abr. 1981.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade II: o uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal, 2012.

FOUCAULT, Michel. O pensamento do exterior. In: MOTTA, Manoel Barros da. Ditos & escritos III: Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009. p. 219-242.

FOUCAULT, Michel. Nietzsche, a genealogia e a história. In: MACHADO, Roberto. (org.). Microfísica do poder. São Paulo: Graal, 1979, p. 55-86.

FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas. Lisboa: Edições 70, 2019a.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: RIOS, Flavia; LIMA, Márcia (Orgs.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

HARAWAY, Donna. Modest_Witness@Second_Millennium.FemaleMan©_Meets_OncoMouse™: Feminism and technoscience. New York: Routledge, 1997.

HARDING, Sandra. The science question in feminism. Milton Keynes: Open University Press, 1986.

HARDING, Sandra. Rethinking standpoint epistemology: What is “strong objectivity”? In: ALCOFF, Linda Martín Alcoff; KITTAY, Eva Kittay. (eds). Feminist epistemologies. New York: Routledge, 1993. p. 49–82.

HARNEY, Stefano; MOTEN, Fred. Pretitude e governança. Arte & Ensaios, n. 37, março 2019, p. 113-121, 2019.

hooks, bell. Teoria feminista: da margem ao centro. São Paulo: Perspectiva, 2019.

LORDE, Audre. Irmã outsider. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.

MIZRAHI, Mylene. A estética funk carioca: criação e conectividade em Mr. Catra. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2014.

MOSER, Ingunn. Sociotechnical practices and difference: on the interferences between disability, gender, and class. Science, Technology & Human Values, v. 31, n. 5, p. 537–564, 2006.

MOTEN, Fred. In the Break: The Aesthetics of the Black Radical Tradition. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2017.

MOTEN, Fred. A Resistência do Objeto: O Grito de Tia Hester. Eco-Pós, v. 23, n. 1, p. 14-43, 2020.

MOUTINHO, Laura. Diferenças e desigualdades negociadas: raça, sexualidade e gênero em produções acadêmicas recentes. Cadernos pagu, n. 42, p. 201-248, jan-junho de 2014.

NASCIMENTO, Maria Beatriz. Uma história feita por mãos negras: Relações raciais, quilombos e movimentos. Organização de Alex Ratts. 1. ed. Rio de janeiro: Zahar, 2021.

NASH, Jennifer C. Re-thinking intersectionality. Feminist Review, n. 89, p. 1–15, 2008.

NOVAES, Dennis; PALOMBINI, Carlos. O labirinto e o caos: narrativas proibidas e sobrevivências num subgênero do funk carioca. In: LOPES, Adriana C.; FACINA, Adriana; SILVA, Daniel N. Nó em Pingo D’água: Sobrevivência, Cultura e Linguagem. Rio de Janeiro: Mórula, 2019. p. 287-307.

OLIVEIRA, Iris Verena. Giras de escrevivências: miragens metodológicas para pesquisa pós-estrutural no campo do currículo. Revista Espaço do Currículo, v. 14, n. Especial, p. 1–20, 2022.

PEREIRA, Wellington. A zuadinha é tá, tá, tá sexualidade: fricção, raça e gênero. In: Seminário Internacional Fazendo Gênero, 11., 2017: Florianópolis. Anais eletrônicos do XI Seminário Internacional Fazendo Gênero: 13th. Women’s Worlds Congress – Florianópolis: UFSC, 2018. N.p. Disponível em: <http://www.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1498854651_ARQUIVO_(ArtigoFazendogenero)AZuadinhaetatata.pdf> Acesso em 20. mar. 2022

PUAR, Jasbir. “Prefiro ser um ciborgue a ser uma deusa”: interseccionalidade, agenciamento e política afetiva. Meritum, v. 8, n. 2, p. 343-370 – jul./dez. 2013.

PUAR, Jasbir. Terrorist assemblages: Homonationalism in queer times. Durham: Duke University Press, 2007.

RANNIERY, Thiago. Vem cá, e se fosse ficção?. Práxis Educativa, v. 13, n. 3, p. 982-1002, set./dez. 2018.

RANNIERY, Thiago. Currículo, socialidade queer e política da imaginação. Teias, v. 18, n. 51, p. 52-67, 2017.

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala?. Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2017.

RIBEIRO, Felipe. Terrorismo Erótico na pós-colônia In: OLIVEIRA JUNIOR, Antonio Wellington de. O corpo implicado. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2011. p. 169-179.

ROCHA, Marília Librandi. Escritas de ouvido na literatura brasileira. Literatura E Sociedade, v. 19, n. 19, 131-148, 2014.

SALDANHA, Arjun. Reontologising race: the machinic geography of phenotype. Environment and Planning D: Society and Space, v. 24, n. 1, p. 9–24, 2009.

SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar?. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.

VERLOO, Mieke. Multiple inequalities, intersectionality and the European Union. European Journal of Women's Studies, v. 13, n. 3, p. 211–228, 2006.

VERLOO, Mieke. Intersectionality and interference: How politics and policies keep, fight, and change inequality. Inaugural Lecture, Radboud University Nijmegen, 2009.

WARREN, Calvin. Ontological terror: blackness, nihilism, and emancipation. Durham: Duke University Press, 2018.

WILLDERSON III, Frank. Afropessimismo. São Paulo: Todavia, 2021.

WALKERDINE, Valerie. A cultura popular e a erotização das garotinhas. Educação & Realidade, v. 24, n. 2, 1999

ZACK, Naomi. Can third wave feminism be inclusive? Intersectionality, its problems, and new directions. In: ALCOFF, Linda Martín Alcoff; KITTAY, Eva Kittay. (eds). The Blackwell Guide to Feminist Philosophy. Oxford: Blackwell Publishing, 2007. p. 193-207.

Publicado

2022-05-25

Cómo citar

GONÇALVES, L.; PEREIRA DE SOUSA, V.; RANNIERY, T. CUERPOS QUE SE QUIEBRAN: intersecionalidad, fractalidad, interferencia. Revista Espacio del Curriculum, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 1–20, 2022. DOI: 10.15687/rec.v15i1.62931. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/62931. Acesso em: 16 jul. 2024.