La CULTURA AFROBRASILEÑA EN LA EDUCACIÓN BÁSICA Y SUPERIOR

reflexiones en el área STEM

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v15i1.62952

Palabras clave:

Pertenencia, Ambiente educativo, Política pública

Resumen

En Brasil, el acceso de los negros a la educación fue impedido, orquestado, dificultado y desfavorecido moralmente. Tras la promulgación de leyes que exigen la enseñanza de la cultura afrobrasileña (Ley Federal n.º 10.639/2003) y una mayor posibilidad de acceso a la Educación Superior (Ley Federal n.º 12.712/2012). ), el acceso a la educación de gran parte de los negros brasileños ha tenido pequeños avances, pero aún queda mucho camino por recorrer, especialmente en el área STEM. Este trabajo tuvo como objetivo comprender la cultura negra desde la perspectiva de los estudiantes negros en los cursos de formación de la Escuela de Química y Alimentos (EQA) de la Universidade Federal do Rio Grande - FURG, realizando un análisis cuantitativo, del número de admisión y rendimiento de los alumnos, y cualitativo, del ATD de respuestas por parte de uno de ellos. Los resultados encontrados muestran que el número de estudiantes negros que ingresan a cursos de formación en la EQA/FURG es inferior al número de estudiantes no negros. Entendiendo que la cultura afrobrasileña aún no está presente en los contextos educativos, tanto en el nivel básico como en el superior, los estudiantes negros de la EQA/FURG tienen un coeficiente de ingreso igual al % de no universitario y de graduación. En otras palabras, no hay falta de habilidad, la falta es una oportunidad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Manuel de Souza, Universidad Federal de Rio Grande, Brasil.

Doctor en Acuicultura y Junior Post-Doctorado en la Universidad Federal de Rio Grande.

Aline Dorneles, Universidad Federal de Rio Grande, Brasil.

Doctora en Ciencias de la Educación y profesora de la Universidad Federal de Rio Grande.

Citas

AIKENHEAD, Glen. Science Education: Border Crossing into the Subculture of Science. Studies in Science Education, [s. l.], v. 27, n. 1, p. 1–52, 1996.

ALLEN, Quaylan. Race, culture and agency: Examining the ideologies and practices of U.S. teachers of Black male students. Teaching and Teacher Education, [s. l.], v. 47, p. 71–81, 2015.

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo Estrutural. São Paulo, Brasil: Polén Produção Editorial LTDA, 2019.

ANDERSEN, Lori; WARD, Thomas J. Expectancy-value models for the STEM persistence plans of ninth-grade, high-ability students: A comparison between black, hispanic, and white students. Science Education, [s. l.], v. 98, n. 2, p. 216–242, 2014.

APPLE, Michael Whitman. Ideologia currículo. São Paulo, Brasil: Editora Brasiliense S.A., 1982.

ARBOLEYA, Arilda; CIELLO, Fernando; MEUCCI, Simone. “Educação para uma vida melhor”: Trajetórias sociais de docentes negros. Cadernos de Pesquisa, [s. l.], v. 45, n. 158, p. 882–914, 2015.

BENITE, Anna Canavarro et al. Cultura africana e Afro-brasileira e o ensino de química: Estudos sobre desigualdades de raça e gênero e a produção científica. [S. l.: s. n.], 2018. ISSN 0102-4698.v. 34.

BOWLES, Samuel; GINTIS, Herbert. Schooling in Capitalist America Revisited. Sociology of Education, [s. l.], v. 75, n. 1, p. 1, 2002.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Brasil: [s. n.], 1988.

BRASIL. Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Brasília, DF, Brasil: Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências., 2003.

BRASIL. Lei no 12.711, de 29 de agosto de 2012. Brasília, DF, Brasil: Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências, 2012.

BRASIL. Lei No 12.990, de 9 de junho de 2014. Brasília, DF, Brasil: Reserva aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das soc, 2014.

BRASIL; IBGE. Censo Demográfico 2010: Educação e deslocamento. Censo Demográfico 2010: Educação e deslocamento: Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: [s. n.], 2010.

CARNEIRO, Sueli. Ideologia Tortuosa. [S. l.], 2008. Disponível em: https://www.geledes.org.br/ideologia-tortuosa/. Acesso em: 1 mar. 2021.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes necessário à prática educativa. 57aed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 67aed. São Paulo, Brasil: Paz e Terra, 1970.

FURG. Universidade Federal do Rio Grande. [S. l.], 2021. Disponível em: www.furg.br. Acesso em: 31 mar. 2021.

GARCIA, Renísia Cristina. Identidade fragmentada: um estudo sobre a história do negro na educação brasileira: 1993-2005. Brasília, DF, Brasil: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), 2007. E-book.

GOMES, Nilma Lino. Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e Pesquisa, [s. l.], v. 29, n. 1, p. 167–182, 2003.

IBGE. Censo demográfico 2010: Características da População e dos Domicílios: Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: [s. n.], 2011.

IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua 2016-2017: Educação. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: [s. n.], 2018.

IPEA. Reserva de vagas para negros em concursos públicos: uma análise a partir do Projeto de Lei 6.738/2013. Brasília, DF, Brasil: [s. n.], 2014.

JARDIM, Daniele Barros; CALLONI, Humberto. As políticas de ações afirmativas na Furg: Princípios e conceitos que possibilitam uma reflexão acerca dos diferentes aspectos da diversidade presentes na Universidade. Revista Didática Sistêmica, [s. l.], v. 21, n. 2, p. 60–72, 2020.

JODELET, Penise. Os processos psicossociais da exclusão. In: SAWAIA, Bader et al. (org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. 2aed. Petrópolis, RJ, Brasil: Editora Vozes, 1999. p. 53–67. E-book.

MARÇAL, José Antonio. Política de ação afirmativa na Universidade Federal Do Paraná e a formação de intelectuais negros (as). 195 f. 2011. - Universidade Federal do Paraná, [s. l.], 2011.

MILNER IV, H. Richard; MILNER, H. Richard. Analyzing poverty, learning, and teaching through a critical race theory lens. Review of Research in Education, [s. l.], v. 37, n. 1, p. 1–53, 2013.

MORAES, Roque; GALIAZZI, Maria do Carmo. Análise Textual Discursiva. 3aed. Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil: Unijuí, 2016. E-book.

NOGUEIRA, Cláudio Marques Martins; NOGUEIRA, Maria Alice. A sociologia da educação de Pierre Bourdieu: limites e contribuições. Educação & Sociedade, [s. l.], v. 23, n. 78, p. 15–35, 2002.

NOGUERA, Pedro. Schools, prisons, and social implications of punishment: rethinking disciplinary practices. Theory into practice, [s. l.], v. 42, n. 4, p. 341–350, 2003.

NUNES, Marcus Vinicius de Souza; ANDRADE, Joachim. Batuque afro-gaúcho (in)visible identity. Revista Relicário, [s. l.], v. 5, n. 10, p. 52–65, 2005.

R CORE TEAM. R: Language and environment for statistical computing. Versão 4.0.2. Vienna, Austria: R Foundation for Statistical Computing, 2021. Disponível em: https://www.r-project.org/

RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. 6aed. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: Lamparina, 2007.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: Primeiras aproximações. 11aed. São Paulo, Brasil: Autores Associados, 1944.

SCHWARTZ, Stuart B. Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial 1550-1835. São Paulo, Brasil: Compainha das Letras, 1988.

SILVA, Ana Cecília da. A desconstrução da discriminação no livro didático. In: KABENGELE MUNANGA (org.). Superando o Racismo na Escola. 2aed. Brasília, DF, Brasil: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. p. 21–37. E-book.

SILVA, Joselina da; EUCLIDES, Maria Simone. Falando de gênero, raça e educação: trajetórias de professoras doutoras negras de universidades públicas dos estados do Ceará e do Rio de Janeiro (Brasil). Educar em Revista, [s. l.], v. 34, n. 70, p. 51–66, 2018.

SLIMANI, Leïla. Leïla Slimani: “Quanto mais você progride na hierarquia social, mais branca você parece aos olhos dos brancos”. [S. l.], 2021. Disponível em: https://brasil.elpais.com/cultura/2021-03-02/leila-slimani-quanto-mais-voce-progride-na-hierarquia-social-mais-branca-voce-parece-aos-olhos-dos-brancos.html. Acesso em: 1 mar. 2021.

TANINGCO, M.; MATHEW, A.; PACHON, H. STEM Professions: Opportunities and challenges for latinos in science, technology, engineering, and mathematics. a review of literature. New York, New York: [s. n.], 2008.

TYSON, Karolyn. Notes from the back of the room: Problems and paradoxes in the schooling of young black students. Sociology of Education, [s. l.], v. 76, n. 4, p. 326–343, 2003.

Publicado

2022-05-28

Cómo citar

SOUZA, M. de; DORNELES, A. La CULTURA AFROBRASILEÑA EN LA EDUCACIÓN BÁSICA Y SUPERIOR: reflexiones en el área STEM. Revista Espacio del Curriculum, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 1–16, 2022. DOI: 10.15687/rec.v15i1.62952. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/62952. Acesso em: 21 may. 2024.