DECOLONIALIDAD Y EDUCACIÓN ANTIRRACISTA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v15i1.62996

Palabras clave:

Educación antirracista, Colonialismo, Currículo

Resumen

: El texto tiene como objetivo traer discusiones sobre las marcas del colonialismo, el racismo y la posibilidad de pensar la escuela en alternativas que trabajen con una educación antirracista, desarrollando una crítica a la producción de conocimiento en la modernidad, discutiendo cómo saber, a través de la observación y explicación, produjo un modelo de ciencia que se ha vuelto hegemónico y dogmático, invisibilizando los saberes múltiples y traduciéndolos como inexistentes. Propone pensar un currículo que produzca una crítica a los modos en que se tratan los saberes en la escuela, trayendo otras voces y saberes a través de las narrativas, ya que permiten desinvisibilizar las experiencias de opresión que son, de manera dinámica, siempre relacionándose y superponiéndose entre sí, señalando la inseparabilidad estructural de las cuestiones de raza, género y clase y notando cómo el colonialismo dejó marcas profundas en múltiples estructuras, ejerciendo sus colonialidades incluso después de la independencia de sus colonias. Como aporte teórico-metodológico, utiliza la investigación en la vida cotidiana y la investigación narrativa, con el fin de buscar una comprensión más amplia del mundo, argumentando que el racismo es una cuestión estructural. Para ello, trae una discusión sobre los currículos escolares desde una perspectiva de valoración de las diferencias y una comprensión radical a favor de la idea de socialdemocracia, buscando, a través de la narrativa de las experiencias, otras posibilidades de insurgencia, existencia y resistencia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Graça Regina Franco da Silva Reis, Universidad Federal de Rio de Janeiro, Brasil.

Doctora en Educación por la Universidad del Estado de Río de Janeiro y profesora de la Facultad de Aplicación de la Universidad Federal de Río de Janeiro.

Isadora Azevedo, Universidad Federal de Rio de Janeiro, Brasil.

Máster en Educación por la Universidad Federal de Rio de Janeiro y Tutor de Historia en el examen de ingreso al Preuniversitario Social CECIERJ.

Marcia de Oliveira Maciel Franco Reis, Universidad Federal de Rio de Janeiro, Brasil.

Máster en Educación por la Universidad Federal de Río de Janeiro y profesor de Educación Básica.

Citas

ADICHIE, Chimamanda. O perigo de uma única história. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade. Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2018.

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.

ALVES, Nilda. Faz bem trabalhar a memória – criação de currículos nos cotidianos, em imagens e narrativas. In: ALVES, Nilda (org.). Redes Educativas e Currículos Locais. 1ed. Rio de Janeiro: Laboratório Educação e Imagem, 2007, v. 1:10-27.

ALVES, Nilda. Currículos em ‘espaçostempos’ não escolares isso existe? – redes educativas como o outro em currículo. In: SANTOS, Lucíola Licínio de Castro Paixão; FAVACHO, André Márcio Picanço. Políticas e práticas curriculares: desafios contemporâneos. Curitiba. PR: CRV, 2012.

ALVES, Nilda; OLIVEIRA, Inês. Contar o passado, analisar o presente e sonhar o futuro. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa; ALVES, Nilda (Orgs) Pesquisa nos/dos/com os cotidianos escolares. Petrópolis: DP et alii, 2008, p.9-14. 3ª ed.

ALVES, Nilda. Decifrando o pergaminho – os cotidianos das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa; ALVES, Nilda (Orgs) Pesquisa nos/dos/com os cotidianos escolares. Petrópolis: DP et alii, 2008, p.15- 38. 3ª ed.

ALVES, Nilda. Sobre movimentos das pesquisas nos/dos/com os cotidianos. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa; ALVES, Nilda (Orgs). Pesquisa nos/dos/com os cotidianos escolares. Petrópolis: DP et alii, 2008, p.39- 48. 3ª ed.

ANGELOU, Maya. Still I rise: a book of poems. Penguin Random House, 1978. Disponível em: https://www.poetryfoundation.org/poems/46446/still-i-rise. Acesso em 15 de abril de 2022.

ARROYO, Miguel G. Educação e exclusão da cidadania. In: BUFFA, E. et al. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? 14. ed. São Paulo: Cortez, 2010. p. 35-98.

BASILIO, Patrícia. Vidas negras importam. In: REIS, Graça et al. Narrativas na/da pandemia. Rio de Janeiro: Ayvu, 2021.

CARTA CAPITAL. Bolsonaro pediu troca do termo ‘Golpe de 1964’por ‘revolução’ no Enem, dizem servidores. 10 de novembro de 2021. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/bolsonaro-pediu-troca-do-termo-golpe-de-1964-por-revolucao-no-enem-dizem-servidores/ Acesso em 02 de maio de 2022.

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. SP: Veneta, 2008.

CLANDININ, D. Jean; CONNELY, F. Michael. Narrative Inquiry: experience and story in qualitative research. CA: San Francisco, 2000.

CONGRESSO EM FOCO. Bolsonaro; quilombola não serve nem para procriar. 05 de abril de 2017.Disponível em: https://congressoemfoco.uol.com.br/projeto-bula/reportagem/bolsonaro-quilombola-nao-serve-nem-para-procriar/. Acesso em 02 de maio de 2022.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. 1 ed. São Paulo: Boitempo, 2016.

DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: Clacso, 2005, p. 55-70.

EL PAIS. O que Bolsonaro já disse de fato sobre mulheres, negros e gays. 07 de outubro de 2018. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/06/politica/1538859277_033603.html. Acesso em 02 de maio de 2022.

FERREIRA, Aparecida de Jesus. Educação antirracista e práticas em sala de aula: uma questão de formação de professores. R. Educ. Públ. Cuiabá, v. 21, n. 46, maio/ago. 2012, p. 275-288.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Editora Paz e Terra, 36ª. ed, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2015.

GALEANO, E. O livro dos abraços. 7. ed. Trad. Eric Nepomuceno. Porto Alegre: L;PM, 2000.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. 2 ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação - Episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 1ª ed., 2019.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

MOREIRA, Flavio; CANDAU, Vera. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis: Vozes. 2020.

MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. 2 edição revisada. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.

NEUMANNE, José. Bolsonaro e Mourão: racistas ignorantes. Estadão. 23 de novembro de 2020. Disponível em: https://politica.estadao.com.br/blogs/neumanne/bolsonaro-e-mourao-racistas-ignorantes/. Acesso em 03 de maio de 2022.

OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Alternativas curriculares e cotidiano escolar. In: CANDAU, Vera Maria. Cultura, linguagem e subjetividade no ensinar e aprender. Rio de Janeiro: DP;A, 2001. p. 183-190.

OLIVEIRA, Inês Barbosa. Currículo e Processos de Aprendizagemensino: políticaspraticas educacionais cotidianas. Currículo sem Fronteiras, 2013, v.13, n.3, p.375-391, set./dez.

OLIVEIRA, Inês Barbosa. Epistemologias do Sul e cotidiano escolar: Desaprendizagem, desobediência e emancipação social. In: Revista Desidades, número 28, ano/año 8, out/oct - dez/dic 2020.

OLIVEIRA, Luiz Fernandes; CANDAU, Vera. Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultura no Brasil. Educação em Revista. Belo Horizonte, v.26, n.01, p. 15 - 40, abr. 2010.

PENNAFORT, Roberta; LUNA, Denise. Haddad. Haddad diz que teme pessoas que ‘sairão dos porões’ se Bolsonaro ganhar. 23 de outubro de 2018. Disponível em: https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,haddad-diz-que-teme-pessoas-que-sairao-dos-poroes-se-bolsonaro-ganhar,70002559796. Acesso em: 02 de maio de 2022.

PORTA, Luiz. Fórum Permanente de Pesquisa Narrativa (FOPPEN), 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9cR2SqBAdms;t=11s. Acesso em 12 de março de 2022.

QUEIROS, Bartolomeu Campos. Palestra. UERJ. 2005.

REIS, Graça R F S. Por uma outra Epistemologia de Formação: Conversas sobre um Projeto de Formação de Professoras no Município de Queimados. 2014. 196 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.

REIS, Graça R F S. Singularsocial. In: REIS, Graça R F S; OLIVEIRA, Inês B; BARONI, Patrícia. Dicionário de pesquisa narrativa. Ayvu: 2022 (no prelo).

REIS, Graça. Narrativa de experiênciaprática como possibilidade de justiça cognitiva. E-curriculum. São Paulo, v.14, n.4, p.1-26, 2016. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/29607. Acesso em: 02 de maio de 2022.

REIS, Graça; CAMPOS, Marina. Materiais narrativos e docência. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa; PEIXOTO, Leonardo Ferreira; SÜSSEKIND Maria Luiza (Orgs). Estudos do cotidiano, currículo e formação docente: questões metodológicas, políticas e epistemológicas. Curitiba: CRV, 2019, p. 129 - 141.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.

RIBEIRO, Djamila. Pequeno Manual Antirracista. SP: Companhia das Letras, 2019.

RODRIGUES, Jayanne. Ao menos 94 discursos racistas foram proferidos por autoridades públicas no governo Bolsonaro. Estadão. 24 de março de 2022. Disponível em: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/ao-menos-94-discursos-racistas-foram-proferidos-por-autoridades-publicas-durante-o-governo-bolsonaro-revela-levantamento/ Acesso em: 03 de maio de 2022.

RUFINO, Luiz. Pedagogia das Encruzilhadas. RJ: Mórula, 2019.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. In: SANTOS, B.S. (Org.). Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as Ciências’ revisitado. São Paulo: Cortez, 2004. p. 777-821

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma pedagogia do conflito. In: FREITAS, Ana Lucia Souza de; MORAES, Salete Campos de. Contra o desperdício da experiência: a pedagogia do conflito revisitada. Porto Alegre: Redes Editora, 2009. p. 15-40.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do Pensamento Abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, Boaventura de Sousa, MENESES, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo, Cortez, 2010, p. 31-83.

SOARES, Ingrid. Bolsonaro afirma que pautas LGBT ‘destroem a família’ e comemora ações nas mãos de Mendonça. Correio Braziliense. 10 de janeiro de 2022.

VEIGA-NETO, Alfredo. Currículo e Telemática. In: MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa; MACEDO, Elizabeth. Currículo, práticas pedagógicas e identidades. Porto: Porto Editora, 2002. p. 53-64.

VEJA. Bolsonaro afirma que torturador Brilhante Ulstra é um “herói nacional”. 08 de agosto de 2019. Disponível em https://veja.abril.com.br/politica/bolsonaro-afirma-que-torturador-brilhante-ustra-e-um-heroi-nacional/. Acesso em 02 de maio de 2022.

VIOTO, Caio. Bolsonaro e a ditadura militar: semelhanças e diferenças. Estadão. 20 de setembro de 2021. Disponível em: https://estadodaarte.estadao.com.br/caio-vioto-ditadura-semelhancas-diferencas/. Acesso em: 02 de maio de 2022.

WALSH, Catherine. Pedagogías Decoloniales. IN: ALARCÓN, Tatiana Gutiérrez et al. (Orgs). Convergencias y divergencias: hacia educaciones y desarrollo “otros”. Bogotá: Corporación Universitaria Minuto de Dios - UNIMINUTO. Centro de Educación para el Desarrollo (CED), 2017.

Publicado

2022-05-15

Cómo citar

REIS, G. R. F. da S.; AZEVEDO, I.; REIS, M. de O. M. F. DECOLONIALIDAD Y EDUCACIÓN ANTIRRACISTA. Revista Espacio del Curriculum, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 1–15, 2022. DOI: 10.15687/rec.v15i1.62996. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/62996. Acesso em: 19 dic. 2024.