Noite na taverna e o sublime no Romantismo

Autores

  • Ana Carolina Pereira da Costa Universidade Federal do Ceará
  • Geraldo Augusto Fernandes Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2021v17.63695

Resumo

Noite na Taverna (1855) aborda, no conjunto das curtas narrativas relacionadas, temas macabros e soturnos sob a meia-luz em uma reunião entre amigos regada a vinho. Sobre essa obra, detivemos nosso olhar na narrativa de Bertram e seus conflitos amorosos, norteando-nos por Georg Simmel (2001), Erich Fromm (1971) e André Capelão (2019) a respeito do amor, propondo paralelos com autores referenciados nas obras de Azevedo, a saber: John Milton e seu cenário sublime de Céu e Inferno; Dante Alighieri e os luxuriosos presentes no segundo ciclo do Inferno. Objetivou-se a leitura e análise da narrativa com base nas concepções de Edmund Burke (2014) sobre o belo e principalmente o sublime, mediante as outras observações teóricas mencionadas, bem como as leituras comparativas. Observou-se que o sublime presente na obra de Azevedo tanto é propiciado pelas sensações de vastidão da natureza quanto pelo deleite em contato com o horrível.

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Biografia do Autor

Geraldo Augusto Fernandes, Universidade Federal do Ceará

Professor do Departamento de Pós Graduação em Letras da Universidade Federal do Ceará.

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Publicado

2021-12-13

Como Citar

COSTA, A. C. P. da; FERNANDES, G. A. Noite na taverna e o sublime no Romantismo. DLCV, João Pessoa, PB, v. 17, p. e021008, 2021. DOI: 10.22478/ufpb.2237-0900.2021v17.63695. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/63695. Acesso em: 22 dez. 2024.