Enquanto a casa arder
observações sobre poder, arte e brutalíssimos esquecimentos
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2024v20.66482Palavras-chave:
Poder; Memória; Brutalismo; Arte.Resumo
A partir de um recorte crítico que tem como aporte teórico as ideias propostas por Girogio Agamben em Quando a casa queima e Achille Mbembe em Brutalismo este artigo parte de uma questão fundamental: a circulação de narrativas invisíveis, esquecidas e soterradas faz do poder uma instituição sem memória? Temos visto “a casa queimar” e o brutalismo expandir sua economia política dos corpos numa escala global assustadora e contundente. Acreditamos que a arte – sua linguagem, seu rosto e sua potência – continua a ser o dispositivo essencial para, de algum modo, iluminarmos e recuperarmos alguns brutalíssimos esquecimentos.
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