O artifício do discurso e do (des)embaraço ético
uma leitura do prólogo de Electra, de Sófocles
DOI :
https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2020v16n1.52099Résumé
Este artigo desenvolve uma leitura do prólogo da tragédia Electra de Sófocles (2001), entendendo-o como uma reflexão sobre autenticidade no discurso e seus possíveis limites ético-morais. Tendo por referência o contexto histórico, a estruturação do texto e a fortuna crítica, sugere-se que uma das temáticas centrais do texto seria a problematização da influência do movimento sofístico sobre a cultura ateniense da segunda metade do século V a.C. Para tanto, adotaram-se: Corrigan (1956), Segal (1966), Romilly (1998), Lesky (2009), Finglass (2005, 2007), entre outros.
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