Nigéria no feminino: a narrativa de Buchi Emecheta

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1516-1536.2021v23n3.60508

Palavras-chave:

Literatura nigeriana, Buchi Emecheta, Ancestralidade, Casamento, Maternidade

Resumo

O objetivo deste artigo é desenvolver uma análise do romance As alegrias da maternidade (2018) [The Joys of Motherhood, originalmente publicado em 1979], da escritora nigeriana Buchi Emecheta. Ancestralidade, casamento e maternidade são temas analisados a partir da perspectiva da crítica feminista, tomando por base os fluxos de consciência da narradora protagonista Nnu Ego. Buchi Emecheta problematiza com essa narrativa as instituições masculinas que oprimem as mulheres nigerianas de etnia igbo. O registro das práticas ancestrais nessa narrativa rememora o lugar de opressão da mulher na Nigéria; o casamento se configura como uma instituição de interesses no qual a mulher é sempre a moeda de troca; e a maternidade é posta como um critério de sobrevivência perante as sociedades tradicionais. Para fundamentar nossas análises sobre ancestralidade, casamento e maternidade, anconramo-nos nos posicionamentos de Chimamanda Adichie (2015), de Oyèronké Oyewúmì (2021), Buchi Emecheta (2018), entre outros.

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Biografia do Autor

Sávio Freitas, Universidade Federal da Paraíba

Professor de Literaturas de Língua Portuguesa no Departamento de Letras do CCAE (Campus IV-UFPB) e do Programa de Pós-Graduação em Letras (Campus I-UFPB)

Luciana Carneiro, UFPB

Doutoranda em Letras pelo PPGL da UFPB.

Sayonara Costa, UFPB

Doutoranda em Letras pelo PPGL-UFPB.

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Publicado

16.12.2021

Edição

Seção

OUTRAS VOZES DE ÁFRICA