A PLURILINGUAGEM EM ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS EM CORDEL:
UM CONVITE À LEITURA LITERÁRIA NA ESCOLA
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1516-1536.2023v25n1.64657Palavras-chave:
plurilinguagem;, literatura infantil e juvenil, livro com ilustrações, formação de leitores, adaptações literárias em cordelResumo
Neste artigo, propomos investigar como a linguagem verbal e a linguagem visual se entrelaçam na obra Alice no País das Maravilhas em cordel, do poeta João Gomes de Sá, podendo se constituir como mais um incentivo à leitura literária na sala de aula, observando as funções desempenhadas pelas imagens e como esse conhecimento pode enriquecer a compreensão do leitor acerca da obra. Para alcançarmos esse objetivo, lançamos mão de pressupostos teóricos postulados por Bakhtin (2002) e revisitados por Marques (2011), quanto a questões relacionadas ao plurilinguismo/plurilinguagem; Nikolajeva e Scott (2011) e Dondis (2015), sobre a leitura de imagens e palavras; Camargo (1982) e Linden (2018), sobre as ilustrações nos livros infantis, além de Lima (2018, 2021) e Souza (2022), sobre adaptações de clássicos da literatura mundial e brasileira para o cordel infantil contemporâneo. Dessa forma, justificamos essa pesquisa pela necessidade de levar para a sala de aula propostas de leitura literária que sejam significativas para os estudantes. Assim, entendemos como relevante a análise das diferentes linguagens que se misturam e se complementam nessa obra contemporânea que retoma um grande clássico da literatura infantil mundial, por meio da transposição da prosa para os versos da literatura de cordel, o que também serve de reafirmação desse gênero literário como forte expressão da cultura nordestina, que se inova e se renova permanecendo vivo e ampliando seu público leitor ao adentrar os muros das escolas.
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Referências
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