Viabilidade do Uso de Sacos de Polietileno de Pequena Dimensão no Processo de Ensilagem

Resumo

Avaliou-se a viabilidade da utilização de sacos de polietileno de pequenas dimensões (para 30 kg) no processo de ensilagem do capim-elefante (Penninsetum purpureum Schum cv. “Mott”). Utilizaram-se sacos de polietileno, com dois formatos, simples e sanfonado, com espessuras de 0,25, 0,28 e 0,30 m. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso num fatorial 3 x 2 (3 espessuras e 2 formatos, com  seis repetições). As variáveis avaliadas foram tempo de compactação, para estimar o custo de mão-de-obra, e composição química. Tanto a espessura quanto o formato e a interação entre esses fatores foram significativos (P<0,05) para o tempo de compactação. O tempo foi maior para o saco com 0,28m (7,0 min) do que o saco com 0,25 m  (5,2 min). O saco sanfonado apresentou um menor tempo de compactação. Para a composição química e pH as diferenças não foram significativas (P>0,05). As características organolépticas apresentaram sinais característicos de uma boa fermentação. Para o teste de resistência aplicado não houve dano aos sacos. Apenas 10% dos sacos apresentaram perfurações. Os sacos de 0,25, 0,28 e 0,30 m  tiveram um custo de R$ 0,63, R$ 0,66 e R$ 0,76, respectivamente. Concluiu-se que a utilização de sacos de polietileno com volume em torno de 45 litros mostrou-se viável para ensilagem.