AUTA DE SOUZA
UMA VOZ QUE ECOA PARA ALÉM DO HORTO
Mots-clés :
Literatura Post Mortem, Literatura Espírita, Beletristas Nordestinas SilenciadasRésumé
Auta de Souza, a poetisa potiguar mais conhecida fora de seu lugar de origem, segundo a crítica literária de seu tempo, surpreendentemente é desconhecida por grande parte do público leitor hodierno. Porém, mais surpreendente ainda é o fato de que, tendo escrito uma única obra em vida, sua produção post mortem, prolífica e atuante, desafie a compreensão e nos convide a (re)visitá-la. Neste artigo, tratamos de sua vida e de seu legado literário que extrapola para outras paragens. Para a realização deste estudo bibliográfico – uma pesquisa básica, de abordagem qualitativa e objetivo exploratório –, baseamo-nos em teóricas e teóricos basilares, tais como, a saber: Cascudo (1944), Duarte e Macêdo (2013), Farias (2013a; 2013b), Gomes (2000) e Muzart (1991), dentre outras e outros. Conclui-se que estudar Auta de Souza, com sua voz etérea que ecoa para além do Horto, é cada vez mais necessário nos tempos que correm – principalmente porque resgata o que de melhor nossa essência guarda das memórias inefáveis e indeléveis da infância e da juventude, dobrando-se com resiliência diante dos obstáculos e transcendendo-os, tal como o fez em vida e o faz no além-túmulo essa beletrista nordestina oitocentista imorredoura e que o Cânone Literário Brasileiro jamais conseguiu amordaçar.
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