O EMBATE ENTRE ARTES LIBERAIS E ARTES MECÂNICAS E O DISCURSO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL NO FINAL DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX
Resumo
Este artigo resulta dos estudos históricos em Educação Social, produto de pesquisa vinculada ao Programa de Pós-graduação – Mestrado em Educação Tecnológica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. A problemática gira em torno do discurso sobre a educação profissional que se fez no Brasil em fins do século XIX e início do século XX e sua relação com a ordem pública, que também se alinha à ideia de civilidade, democracia, modernidade e progresso. A hipótese é que a educação profissional no Brasil como via de inserção do “desvalido da fortuna” ao meio social teve como pano de fundo o ideal desenvolvimentista do País. Subjacente a essa ideia, articulam-se o embate entre artes liberais e artes mecânicas que, desde os tempos clássicos, estigmatizou o saber manual, no Brasil marcado por um longo período de escravidão, e a educação social como meio de se “aplacar” a pobreza, aumentando a possibilidade, aos pobres, de melhores condições de vida por meio do sustento pelo trabalho.
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Referências
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