OS SABERES DA PRÁTICA NECESSÁRIOS À CONSTITUIÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO PARA A VIDA EM FRANCOIS RABELAIS
Resumo
RESUMOEste artigo tem o propósito de analisar como Francois Rabelais (1494-1553) no seu romance “Gargantua” desenvolve uma crítica ao formalismo ritual marcado pela educação dos “sofistas” (escolásticos), enfocando, ao mesmo tempo, a cultura oficial e a cultura não-oficial, a popular, ou seja, nos interessa analisar como a cultura popular é incorporada no romance para consubstanciar a crítica de Rabelais ao ensino escolástico, e como ele contribui para a reflexão sobre a educação, sobre os saberes da prática e o conhecimento das coisas e das palavras. Faremos uma rápida análise dos capítulos que são destinados a educação de Gargantua buscando dialogar também com outros, diretamente relacionados ao tema tais como, o capítulo XXII sobre “Os divertimentos de Gargantua”, o capítulo XXIV, intitulado “O que fazia Gargantua quando o tempo estava chuvoso” e o capítulo XIII, “Como Gradgousier conheceu o espírito maravilhoso de Gargantua na invenção de um limpa-cu”.
Palavras-chave: cultura popular, educação, conhecimento.
[1] Doutoranda em Educação da Linha de Pesquisa em Educação Popular, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Bolsista CAPES. E-mail: medeiae@yahoo.com.br.
[2] Doutor em Educação, do Departamento de Fundamentação da Educação, do Centro de Educação, da Linha de Pesquisa Educação Popular, do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPB.
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Referências
BIBLIOGRAFIA
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