INCLUSÃO ESCOLAR COMO TRABALHO ARTICULADO ENTRE GESTÃO, EDUCAÇÃO ESPECIAL E PROFESSORES/AS
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2021v30n3.60811Palavras-chave:
Educação Inclusiva, Gestão Escolar, Ensino ColaborativoResumo
Este estudo objetivou analisar significados produzidos sobre inclusão escolar e a respeito dos/as alunos/as alvo desse processo, que embasam a gestão das práticas ditas inclusivas, desenvolvidas no contexto escolar. Para isso, buscamos conhecer as narrativas produzidas por professoras e gestoras acerca da inclusão escolar, problematizando os efeitos dos significados construídos no percurso de escolarização de alunas/os em processo de inclusão escolar. A pesquisa teve, como lócus de trabalho, duas escolas da rede de ensino privado do munícipio de Santa Maria/RS. O estudo organizou-se, metodologicamente, a partir da realização de entrevistas com uma professora regente, a educadora especial e uma gestora de cada escola. Os dados foram analisados a partir de autoras/es como Honeff (2018); Luck (2014); Veiga-Neto (2001), dentre outras/os, os quais foram localizadas/os por meio de uma pesquisa do Estado do Conhecimento. A partir desse estudo, constatamos que políticas de inclusão ainda produzem práticas de in/exclusão, em que alunos/as alvo dos processos inclusivos são produzidos/as e destinados/as a práticas de normalização. Por outro lado, desenvolver um Ensino Colaborativo, entre os/as profissionais envolvidos/as, durante os processos inclusivos, mostrou-se uma possibilidade potente para a operacionalização de práticas mais inclusivas.
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