As pretas minas do Rosário nas margens da liberdade: mobilidade social e heranças da diáspora. (São João del-Rei, séculos XVIII e XIX)
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2018v39n39.31915Palavras-chave:
Irmandade do Rosário, Testamentos, Pretas minasResumo
O presente artigo tem por objetivo analisar os processos de mobilidade social das irmãs pretas forras da Costa da Mina e seus investimentos em bens materiais e simbólicos da irmandade do Rosário de São João del-Rei, entre a segunda metade do século XVIII até meados dos Oitocentos. Nossa arguição procura demonstrar que, apesar do afastamento das atividades formais da agremiação, essas mulheres construíram estratégias de inserção e espaços de poder importantes dentro da irmandade. Todavia, o alcance deste protagonismo nos altos escalões da confraria reporta-se não só ao agenciamento situacional na diáspora atlântica, mas às “heranças e recordações” re-significadas na experiência da sociedade escravista no Novo Mundo. Para tanto, foram utilizados os testamentos das irmãs forras e a documentação confrarial, tais como: livros de compromissos e os assentos de matrículas.Downloads
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Publicado
2018-12-17
Como Citar
DELFINO, L. L. As pretas minas do Rosário nas margens da liberdade: mobilidade social e heranças da diáspora. (São João del-Rei, séculos XVIII e XIX). Sæculum - Revista de História, [S. l.], n. 39 (jul./dez.), p. 371–382, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.2317-6725.2018v39n39.31915. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/31915. Acesso em: 19 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê