A nova história (bio)política
sobre as capturas e as resistências
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2020v25n43.54943Palavras-chave:
História, (Bio)Políticas, Necropolíticas, Contemporaneidade, Tempo PresenteResumo
Neste ensaio, abordamos algumas questões pertinentes aos estudos (bio)(necro)políticos, privilegiando uma perspectiva da história do presente, substanciada por meio dos conceitos de biopolítica, necropolítica e perspectivismo ameríndio. A bio, toda ela vida, participa da historiografia imprimindo às questões políticas a perspectiva de outras problematizações, indiciada pela ampliação dos atores, temáticas e fontes históricas, reconhecendo-as como legítimas à história. Propomos uma reflexão sobre as carnes-corpos (bio)políticas, sejam eles cinzas, putrefatas ou pulsantes, naquilo que compete aos seus fluxos de vida e morte, pois do contraponto ao aniquilamento, da memória e/ou da história, é necessário o “bom combate”. Os conceitos de biopolítica e biopotência em suas dimensões de controle, resistência e resiliência têm se desdobrado em outras práticas de análise, permitindo reflexões capazes de contribuir à compreensão das experiências contemporâneas, no que tange ao presente/passado, de alianças e combates, configurando múltiplas formas de sociabilidade. Necropolítica, racismo, psicopolítica, sociedade do cansaço, política da dívida, multidão e perspectivismo ameríndio são alguns dos temas dentre as contribuições recentes e sobre os quais pontuamos algumas reflexões.
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