Os Magistrados e as Monarquias Ibéricas no século XVIII
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2019v24n41.46205Resumo
A historiografia brasileira e estrangeira tem dado destaque cada vez maior aos estudos comparativos. E, no que diz respeito aos reinos de Portugal e Castela, as aproximações e diferenças podem avançar pelas mais diversas áreas. O compartilhamento de uma cultura letrada entre os reinos ou a existência de uma cultura letrada propriamente ibérica caracterizam, por exemplo, as leis e agentes de justiça para ambos os contextos. No entanto, ao longo do século XVIII pode-se observar mudanças na relação que tinham os profissionais da justiça com as casas reinantes. Enquanto assistimos em Portugal ao avanço dos magistrados sobre os cargos mais altos do serviço régio, por outro lado, os castelhanos passaram a afastar e diminuir irreversivelmente a nomeação dos chamados "colegiales mayores". O espaço deixado vago pela elite econômica e letrada espanhola foi sendo rapidamente ocupado por outra categoria profissional: os advogados. O que pretendemos oferecer como contribuição para essa discussão historiográfica é uma tentativa de observar esses dois fenômenos em paralelo. Ao fazer apontamentos que vão desde refletir o que aproxima e o que afasta as Coroas de determinadas categorias profissionais até o papel das universidades nesse jogo.Downloads
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Publicado
2019-12-15
Como Citar
CONTI, P. F. de S. Os Magistrados e as Monarquias Ibéricas no século XVIII. Sæculum - Revista de História, [S. l.], v. 24, n. 41 (jul./dez.), p. 64–81, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.2317-6725.2019v24n41.46205. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/46205. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos