A DIFERENÇA EM SALA DE AULA: produção de incômodos e resistências

Autores

  • Heloisa Raimunda Herneck Universidade Federal de Viçosa
  • Carolina Alvarenga Carvalho Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v9i3.30280

Resumo

Este artigo faz uma releitura de uma pesquisa sobre a percepção dos professores em relação ao processo de inclusão escolar de estudantes em situação de deficiência, “Conhecendo a Inclusão Escolar sob o olhar do professor: o que a experiência tem a dizer”. Analisaremos as respostas dadas por dois professores, um professor do ensino regular e uma professora do ensino especializado, sobre a percepção dos mesmos em relação a inclusão na escola em que trabalham, suas experiências e sensações diante das diferenças que se manifestam no ambiente escolar. Esta releitura aponta pistas dos incômodos e resistências por parte de professores diante da diferença, mostrando que os movimentos de resistências são produzidos por alunos (como na pesquisa de Guimarães, 2015), mas também pelos professores. Para tanto, trabalhamos com o conceito de diferença e resistência em Foucault.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Heloisa Raimunda Herneck, Universidade Federal de Viçosa

Doutora em Educação pela USFCar (2002) Docente pesquisadora do Programa de mestrado em Educação da Universidade Federal de Viçosa. Área: Educação, Instituições, Memória e Subjetividade. Departamento de Educação/UFV. Viçosa-MG hherneck@ufv.br

Carolina Alvarenga Carvalho, Universidade Federal de Viçosa

Graduação em Geografia pela Universidade Federal de Viçosa e mestranda em Educação pela mesma universidade, área: Educação, Instituições, Memória e Subjetividade. Departamento de Educação/UFV. Viçosa-MG.

Referências

CARVALHO, Carolina Alvarenga. Conhecendo a Inclusão Escolar sob o olhar do professor: o que a experiência tem a dizer?. Brasília: UnB, 2015.

GALLO, Silvio; ASPIS, Renata Lima. Ensino de filosofia e cidadania nas “sociedades de controle”: resistências e linhas de fuga. Pro-Posições – Campinas, v. 21, n. 1 (61), p. 89-105, jan./abr. 2010.

GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: Cartografias do Desejo. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2005. Cap. 2. p. 33-148.

GUIMARÃES, Mirtes Aparecida dos Reis. Invenção e diferença em uma sala de aula. Dissertação de Mestrado. Viçosa: UFV, 2015.

LATOUR, Bruno. Reflexão sobre o culto moderno dos deuses fe(i)tiches. Bauru, SP: EDUSC, 2002.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e diferença: Impertinências. Educação &

Sociedade, São Paulo, v. 23, n. 79, p.65-66, ago. 2002. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/es/v23n79/10849.pdf>. Acesso em: 06 jun. 2016.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e diferença: A perspectiva dos Estudos Culturais.13ª ed. Petrópolis: Vozes, 2013. Cap. 2. p. 73- 102.

SIMONINI, Eduardo. Currículo e Devir. In: FERRAÇO, Carlos Eduardo; RANGEL, Iguatemi Santos; CARVALHO, Janete Magalhães; NUNES, Kezia Rodrigues (Orgs.). Diferentes perspectivas de currículo na atualidade. Rio de Janeiro: DPetAlii, 2015, p. 63-78.

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

28-12-2016

Como Citar

HERNECK, H. R.; CARVALHO, C. A. A DIFERENÇA EM SALA DE AULA: produção de incômodos e resistências. Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 9, n. 3, 2016. DOI: 10.15687/rec.v9i3.30280. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/rec.v9i3.30280. Acesso em: 18 nov. 2024.