Submissões

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Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
  • A contribuição é original e inédita e não está sendo avaliada para ser publicada por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em “Comentários para o editor”.

  • O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF.
  • URLs para as referências foram informadas quando possível.
  • O texto está em espaço 1,5; usa uma fonte Times New Roman, corpo 12; emprega itálico em vez de sublinhado (exceto em endereços URL); as figuras e as tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento, na forma de anexos. Os originais devem ser encaminhados pelo site da revista  (http://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/index). As citações a partir de quatro linhas devem vir sempre em novo parágrafo, em corpo 10, sem aspas.

  • O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.

  • Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.: artigos), as instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram seguidas.

  • Apresento, em anexo, declaração de que o artigo não se configura como plágio.

  • Apresento declaração do revisor do artigo, com filiação institucional e o CPF, firmando a declaração.

  • Aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista TEMAS EM EDUCAÇÃO acima explicitadas.

Diretrizes para Autores

Normas de Publicação na Revista Temas em Educação 

  1. 1. A Revista Temas em Educação é um periódico do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba. É um periódico on-line, de acesso aberto e fluxo contínuo de publicação de artigos originais e inéditos na área de Educação, resultado de pesquisas científicas, além de resenhas de livros.
  2. O artigo original e inédito (português, espanhol e inglês), entre 20 e 25 laudas, deve incluir osresumos em português, inglês e espanhol. Os 3 resumos (no idioma original do artigo, seguido das traduções nos outros 2 idiomas) devem ser situados antes do início do texto e necessitam ter entre 100 e 150 palavras e 3 palavras-chave. O artigo deve ser submetido exclusivamente no formato do template do periódico, disponível no link: Template RTE  (Baixe, salve e preencha o template em formato WORD e .DOC).
  3. O artigo deverá ser submetido pelo site da Revista Temas em Educação https://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/login.
  4. Os textos que não estiverem de acordo com as normas de submissão e configurações de texto da revista serão automaticamente recusados.
  5. 5. O período para submissão de artigo e resenha à Revista Temas em Educação é de 5 de janeiro a 1º de setembro, excetuando-se as submissões direcionadas a chamadas para dossiês em prazos específicos.
  6. O/A Autor(a/es/as) deverá(ão) preencher correta e completamente o perfil no sistema, incluindo titulação, instituição de trabalho, vínculo(s) com programa de pós graduação e/ou grupo de pesquisa, e-mail e Orcid.
  7. As citações ipsis litteris de até 3 linhas devem vir dentro do texto, entre aspas, seguidas da identificação da fonte (nome do autor, ano de publicação e número da página).
  8. Nas referências, registrar, somente, autorias citadas no texto do artigo, devendo-se escrever o nome completo da autoria e tradução da referência citada.
  9. As notas – somente serão aceitas notas de fim –, quando houver, devem ser de caráter explicativo e constar antes das referências.
  10. As figuras e imagens constantes no artigo devem ser de alta resolução e devem ser numeradas. O título em fonte 11 deve constar na parte superior da figura ou imagem. Abaixo dessa figura ou imagem deve haver indicação de sua fonte também na fonte 11.
  11. No artigo, os quadros e gráficos devem ser numerados e em fonte 11, com espaçamento simples. O título deve constar em sua parte superior; a fonte de sua origem deve vir abaixo, do mesmo modo das figuras e imagens.
  12. 12. O artigo poderá ter até 2 (dois) autores (as), preferencialmente pertencentes a grupos de pesquisas. Exige-se que 1 (um; uma) autor (a) tenha o título de doutor(a).
  13. O artigo oriundo de dissertação de mestrado ou de tese de doutorado deverá ter, no máximo, 2 (dois/duas) autores/autoras e deve ser mencionado em nota de fim.
  14. 14. Se a produção for uma resenha, esta deve ser inédita e resultante de um estudo crítico de texto ou obra recentemente publicada, considerando o tempo máximo de três anos de publicação. Deve apresentar, obrigatoriamente, a referência bibliográfica completa e uma avaliação acerca das ideias expressas na obra, destacando a relevância do tema e da abordagem para a área bem como a posição do(a/s) autor(es/as) na discussão acadêmica.
  15. A resenha poderá ser em português, inglês e espanhol. Pode ser submetida a partir de 1 (um/uma) autor (es/as) e ter até 2 (dois) autores(as) sendo doutorando pelo menos um pesquisador. Esse texto deverá ser produzido em número de 3 (três) a 5 (cinco) páginas e de acordo com o formato do template do periódico, disponível no link:
  16. A resenha será submetida à avaliação, que observará sua clareza informativa, crítica e crítico-informativa; a apresentação do conhecimento produzido para a área de Educação; a consistência da exposição sintética do conhecimento do livro resenhado; a adequação da escrita à norma culta da língua portuguesa e, ainda, o atendimento às “Diretrizes aos Autores” da Revista Temas em Educação.
  17. A avaliação do artigo e da resenha é realizada pelo método duplo-cega, por 2 (dois/duas) pareceristas. Quando houver pareceres contraditórios, o artigo será encaminhado para um/a terceiro/a avaliador(a)/parecerista.
  18. O artigo e a resenha submetidos à Revista Temas em Educação serão, primeiramente, apreciados pela Comissão Editorial, que analisa sua adequação às “Diretrizes aos Autores” e à Política Editorial da Revista (incluindo a originalidade e o ineditismo do artigo) e decide por seu envio aos(às) pareceristas para avaliação do tipo cega ou sua devolução. Todas as fases do processo de submissão e de avaliação do artigo e da resenha podem ser acompanhadas pela Comissão Editorial, que decide pelos possíveis casos divergentes em relação às Normas da Revista.
  19. 19. Os textos submetidos à avaliação terão rigorosa e minuciosa revisão linguístico-gramatical e de normas técnicas, cujo não atendimento os torna passíveis de não publicação.
  20. O ineditismo do artigo e da resenha será analisado com base em uma ferramenta de antiplágio Ithenticate.
  21. Os pareceres emitidos pelos avaliadores devem ser apreciados pelos membros da Comissão Editorial da Revista Temas em Educação, os quais, após sua apreciação, informam ao(à/s) autor(a/es/as) a decisão dos pareceristas.
  22. 22. A previsão de publicação do artigo e resenha dependerá do fluxo de submissão, avaliação e edição. Considera-se ainda o tempo empreendido nos processos que envolvem a devolutiva dos artigos pelos(as) autores(as) e pareceristas.
  23. As submissões de artigo e resenha à Revista Temas em Educação podem ser acompanhadas em todas as fases pela autoria que submeteu o texto: aceitação ou rejeição imediata; envio para pareceristas; pareceres emitidos e enviados para seus autores, além da publicação no site do Portal de Periódicos Eletrônicos da UFPB.
  24. 24. A política de ética e de boas práticas na produção e na publicação da Revista Temas em Educação considera: i) O Código do Comitê de Ética em Publicações (Committe on Publication Ethics – COPE – (https://publicationethics.org/resources/guidelines); ii) As Diretrizes Básicas para a Integridade na Atividade Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, 2011 (http://www.gov.br/cnpq/pt-br/composicao/comissao-de-integridade/diretrizes); iii) E-books Ética e Pesquisa em Educação e textos divulgados pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – ANPEd (http://www.anped.org.br/site/etica-na-pesquisa); iv) A Resolução do Conselho Nacional de Saúde n° 510, de 7 de abril  de 2016 – dispõe sobre normas aplicáveis às pesquisas em  Ciências Humanas e Sociais – (http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf); e v) A  Declaração de Avaliação de Pesquisa – DORA  (https://sfdora.org/read/pt-br/).
  25. À Revista Temas em Educação ficam reservados os direitos autorais pertinentes a todos os artigos nela publicados. A Revista utiliza a licença de Creative Commons Attribution-Non Commercial 4.0 International License, que possibilita o compartilhamento do texto com o reconhecimento da autoria.
  26. O(s)/A(s) autor(es/as) de artigos e resenhas publicados na Revista Temas em Educação terão um interstício de 1 (um) ano para submeterem novos trabalhos para publicação.
  27. 27. As menções de autores no texto serão subordinadas às Normas Técnicas da ABNT – NBR 10520 (segunda edição) de 19 julho 2023. Exemplos: Ferreira (1952, p. 70); (Ferreira, 1952); (Ferreira, 1952, p. 71).
  28. 28. As Referências obedecem às Normas Técnicas da ABNT – NBR 6023 (segunda edição) de 14 nov. 2018 Exemplos:

 

REFERÊNCIAS

Referência de Bibliografia na ABNT:
Autor. Hierarquia. Título: Subtítulo. Edição. Local: Editora, Ano. Página. Volume.

Exemplo de Referência:
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. -. Bibliografia Brasileira de Ciência da Informação: 2000/2003. Rio de Janeiro: Pacto, 2000. 90 p.

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2000)
Entre Parênteses: … (Instituto brasileiro de geografia e estatística, 2000)

CONGRESSO

Referência Bibliográfica de Congresso na ABNT:
Nome do congresso, Número, Ano do Evento, Local do evento. Título do documento. Local de Publicação: Editora, Ano de publicação. Página. Volume.

Exemplo de Referência:
CONGRESSO BRASILEIRO DE SOFTWARE: TEORIA E PRÁTICA, 12., 2017, Salvador. Anais… Salvador: ACM, 2017. 200 p

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (2017)
Entre Parênteses: … (Congresso brasileiro de software: teoria e prática, 2017)

PERIÓDICO

Referência Bibliográfica de Periódico na ABNT:
Autor. Título do artigo: Subtítulo do artigo. Título do periódico, Local, Volume, Número, Páginas, Data.

Exemplo de Referência:
BARBOSA, Kelly Santos. Revisão da literatura em técnicas de modelagem de software. Revista da Informática, Florianópolis, v. 12, n. 14, p. 11-29, nov. 2017.

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Barbosa (2017)
Entre Parênteses: … (Barbosa, 2017)

CONSTITUIÇÃO

Referência Bibliográfica de Constituição na ABNT:
Área geográfica. Constituição (Ano Constituição). Título: Subtítulo. Responsável. Edição. Local: Editora, Ano de publicação. Página. Volume. (Série).

Exemplo de Referência:
BRASIL. Constituição (1992). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 9 de Novembro de 1992. Organização do texto: João da Silva. 5. ed. Rio de Janeiro: cultura, 1995. 200 p. (Série Legislação Brasileira).

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Constituição da República Federativa do Brasil (1992)
Entre Parênteses: … (Constituição da República Federativa do Brasil, 1992)

DICIONÁRIO

Referência Bibliográfica de Dicionário na ABNT:
Autor. Título: Subtítulo. Edição. Local: Editora, Ano. Página. Volume.

Exemplo de Referência:
BASTOS, Almeida. Dicionário da Língua Inglesa. 5. ed. São Paulo: Cosmos, 1990. v. 8.

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Bastos (1990)
Entre Parênteses: … (Bastos, 1990)

ENCICLOPÉDIA

Referência Bibliográfica de Enciclopédia na ABNT:
Título: Subtítulo. Edição. Local: Editora, Ano. Página. Volume.

Exemplo de Referência:
A NOVA Enciclopédia Brasileira: áreas geográficas. São Paulo: Impacto, 2015. 344 p. v. 12.

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … A Nova (2015)
Entre Parênteses: … (A Nova, 2015)

JORNAL

Referência Bibliográfica de Jornal na ABNT:
Autor. Título do artigo: Subtítulo do artigo. Título do jornal, Local, Data de publicação. Caderno, Página.

Exemplo de Referência:
MELO, Walter Pires. Programação: a arte da criação. Folha de São Paulo, São Paulo, 11 abr. 2007. Caderno de novas tecnologias, p. 10.

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Melo (2007)
Entre Parênteses: … (Melo, 2007)

LEI OU DECRETO

Referência Bibliográfica de Lei ou Decreto na ABNT:
Área geográfica. Lei ou Decreto. Número, Data. Título do decreto. Título: Subtítulo. Responsável. Edição. Local, Volume, Número de publicação, Páginas, Data da publicação. Descrição.

Exemplo de Referência:
BRASIL. Decreto n. 83.221, de 8 de nov. de 1990. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de navio em serviço nacional. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência. Rio de Janeiro, v. 43, p. 1-7, jan. 1990. Legislação Federal e marginália.

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de navio em serviço nacional (1990)
Entre Parênteses: … (Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de navio em serviço nacional, 1990)

LIVRO

Referência Bibliográfica de Livro na ABNT:
Autor. Título: Subtítulo. Edição. Local: Editora, Ano. Páginas. Volume.

Exemplo de Referência:
TANENBAUM, Andrew. Redes de computadores. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2016. 900 p.

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Tanenbaum (2016)
Entre Parênteses: … (Tanenbaum, 2016)

Exemplo de citação com mais de 3 autores:

Referência Bibliográfica de Livro na ABNT

LIVRO: ÚLTIMO NOME, Primeiro Nome; ÚLTIMO NOME, Primeiro Nome; ÚLTIMO NOME, Primeiro Nome do autor. Título. Local de publicação: Editora, ano de publicação.

LOVELOCK, Christopher H.; WIRTZ, Jochen; HEMZO, Miguel Angelo. Marketing de serviços: pessoas, tecnologia e estratégia. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

Exemplo de citação:

Parte da Narrativa:… Lovelock, Wirtz, Hemzo (2011, p. 69)

Entre Parênteses:... (Lovelock; Wirtz; Hemzo, 2011)

 

PATENTE

Referência Bibliográfica de Patente na ABNT:
NOME e endereço do depositante, do inventor e do titular. Título da invenção na língua original. Classificação internacional de patentes. Sigla do país e n. do depósito. Data do depósito, data da publicação do pedido de privilégio.  Indicação da publicação onde foi publicada a patente. Notas.

Exemplo de Referência:
SILVA ALBUQUERQUE. Ricardo Batista. Dispositivo automático para organização de cartas. Int CI3B22D34/44.Den.PI 9009080.5 abr. 1990, 2 dez. 1990. Revista do Produtor, São Paulo, n. 321, p.12.

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Silva Albuquerque (1990)
Entre Parênteses: … (Silva Albuquerque, 1990)

TRABALHO ACADÊMICO

Referência Bibliográfica de Trabalho Acadêmico na ABNT:
Autor. Título: Subtítulo. Ano de defesa. Folhas ou páginas. Trabalho (Título e curso) - Faculdade, Universidade, Local, Ano de publicação. Volume.

Exemplo de Referência:
DOMINGOS, T. B. Um Processo para Analise de Segurança em Software. 2000. 156 f. Dissertação (Mestrado em Computação) - Departamento de Computação, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2000

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Domingos (2000)
Entre Parênteses: … (Domingos, 2000)

SITE

Referência Bibliográfica de site na ABNT:
Autor. Título: subtítulo. edição. ano. Disponível em: Link do site. Acesso em: data de acesso.

Exemplo de Referência:
PEREIRA, Alberto Ramos. Segurança em Software: Uma análise de técnicas. 2016. Disponível em: http://www.abc.com.br. Acesso em: 3 ago. 2018.

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Pereira (2018)
Entre Parênteses: … (Pereira, 2018)

IMAGEM EM MOVIMENTO

Referência Bibliográfica de Imagem em Movimento na ABNT:
Título: Subtítulo. Direção: Diretor. Produção: Produtor. Local: Produtora, Ano. Quantidade de videocassetes.

Exemplo de Referência:
AGROTÓXICOS na Produção de Laranja. Produção: Maria José Ferreira. Rio de Janeiro: AGOR, 2000. 1 dvd.

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Devc (2000)
Entre Parênteses: … (Agrotóxicos, 2000)

DOCUMENTO SONORO

Referência Bibliográfica de Documento Sonoro na ABNT:
Intérpretes. Título: Subtítulo. Local: Gravadora, Ano. Quantidade de discos ou cds.

Exemplo de Referência:
ARAGÃO. Que rei sou eu. Porto Velho: Apta produções, 2016. 1 Disco sonoro.

Exemplo de Citação:
Parte da Narrativa: … Aragão (2016)
Entre Parênteses: … (Aragão, 2016)

ARTIGO DE REVISÃO

Representam esforços de integração dos conhecimentos alcançados numa determina área num determinado momento. Propiciam visão panorâmica e seletiva dos resultados acumulados ao longo do tempo e fornecem análise crítica consistente capaz de suscitar novas pesquisa e perspectivas.

RELATOS DE PESQUISA

São relatos completos de estudos ou pesquisas, mas em contraposição à memória científica original, não provocam alterações no repertório dos conhecimentos estabelecidos.

COMUNICAÇÃO DE TRABALHOS/PESQUISAS EM ANDAMENTO

Reúnem informações sobre projetos e pesquisas em andamento ou recém-concluídos, centrados na descrição do tema, na apresentação e discussão de experimentos, nas observações, e nos resultados, mesmo parciais; ou sobre experiências profissionais desenvolvidas em educação e áreas afins.

MEMÓRIAS CIENTÍFICAS ORIGINAIS

Contém informações científicas originais, com tal nível de detalhamento, que contribuem para ampliar o conhecimento até então estabelecido ou favorecer a compreensão de determinado problema.

PONTOS DE VISTAS/NOTAS/COMENTÁRIOS

Comportam observações, opiniões, críticas, ponderações, explicações sobre temas de interesse do público-alvo, tais como aspectos da política educacional no âmbito nacional e internacional; notas sobre cursos e programas institucionais; avaliações de caráter científico sobre eventos na área etc.

RELATOS DE EXPERIÊNCIA

Repassam experiências profissionais ou descrevem atividades de interesse para os leitores, quer tenham sido bem ou mal sucedidas, evitando que outros pesquisadores repitam idêntica trajetória no caso de experiências sem êxito, o que contrbui para o conhecimento do tema explorado.

RESENHAS

Configuran-se como apreciação e análise crítica e interpretativa de obras recém-lançadas, cabendo ao resenhista toda a liberdade de julgamento.

Dossiê: Restaurações conservadoras no campo educacional na América Latina

A região latino-americana está vivendo na atualidade uma onda neoconservadora que tem influenciado decisivamente a agenda da educação, ameaçando os parcos direitos conquistados ao longo de décadas de lutas sociais. São muitos os retrocessos nas políticas educativas em vários países da região. No Brasil, a partir da Emenda Constitucional n. 95, que congela o gasto público por um período de 20 anos, temos visto se tornar letra morta o Plano Nacional de Educação, Lei 13009/2014, que inscreveu no plano legal os anseios de uma agenda educacional mais democrática e inclusiva. Ao lado dos retrocessos econômicos, assistimos à assunção de políticas conservadoras que se expressam por atitudes no sentido de reforçar valores inaceitáveis em sociedades democráticas, tais como o racismo, a homofobia, o machismo, entre outros. Na educação, esses movimentos apareceram em forma de projetos como "Escola sem partido" e campanhas contra a chamada "ideologia de gênero", no Brasil, ou Con mis hijos no te metas, no Peru, entre outras manifestações em diferentes países, mas sempre em favor de propostas privatistas, do home schooling, da choice-school e da militarização das escolas. E contra os sindicatos, contra os professores, contra os livros didáticos por seus conteúdos “ousados”, enfim contra tudo que signifique conquistas em torno de direitos civis e sociais. A pesquisa acadêmica se defronta na atualidade com o desafio de compreender as origens dessas políticas, seu desenvolvimento e consequências sobre a educação e a sociedade como um todo.

É nesse sentido, que propomos organizar um número especial da Revista Temas em Educação, no qual se espera receber contribuições de distintas partes da América Latina, oferecendo um painel de leitura que seja capaz de atualizar o debate entorno sobre a conjuntura política e educacional na região.

Somente serão aceitos para publicação artigos originais e inéditos oriundos de pesquisas, bem como ensaios teóricos de natureza científica, de pesquisadores nacionais e estrangeiros.

INFÂNCIAS, CRIANÇAS E ESTUDOS CULTURAIS EM EDUCAÇÃO: CURRÍCULOS ENTRE E ALÉM DOS

INFÂNCIAS, CRIANÇAS E ESTUDOS CULTURAIS EM EDUCAÇÃO: CURRÍCULOS ENTRE E ALÉM DOS MUROS DAS ESCOLAS

 

 

A infância, enquanto categoria construída social e culturalmente, tem sido objeto de investigação em diferentes áreas do conhecimento, por meio de diversas perspectivas teóricas e metodológicas. No que diz respeito aos Estudos Culturais, este campo investigativo tem compreendido a infância a partir de representações e experiências que são atravessadas por relações de poder, discursos, políticas educacionais e práticas sociais vivenciadas pelas crianças. Ao conferir, desde a chamada “virada linguística”, um papel fundamental à linguagem, o campo dos Estudos Culturais entende que toda essa gama de possibilidades de se falar sobre a infância e as crianças não apenas as “descrevem”, mas efetivamente as constituem enquanto sujeitos por meio de relações de poder e saber. 

Os Estudos Culturais têm ampliado os modos como compreendemos e analisamos aspectos centrais das nossas vidas cotidianas, como a própria cultura, a linguagem, os processos de subjetivação e a educação. Especificamente para as pesquisas educacionais, os Estudos Culturais têm mobilizado rupturas significativas às metanarrativas educacionais, possibilitando, por exemplo, a ampliação da compreensão dos espaços de aprendizagem para além da escola, a partir da significação do currículo além da mera descrição de disciplinas acadêmicas ou escolares a serem desenvolvidas com o objetivo de formação dos estudantes. Diante disso, o currículo passa a ser  compreendido como um artefato que tanto inclui como excede aquilo que é produzido em instituições regulamentadas de ensino, sendo articulado também através dos diversos artefatos culturais que são consumidos no cotidiano, tais como: filmes, séries de TV, novelas, programas televisivos, reality shows, músicas, peças publicitárias, livros,, brinquedos, teatro, jogos, revistas etc.

Se, por um lado, tal ampliação do conceito de currículo tem sido importante para reconhecer que diferentes artefatos produzidos na cultura têm constituído currículos culturais não-escolares, também é oportuno valorizar as contribuições que o campo dos Estudos Culturais pode oferecer para o espaço escolar. Afinal, assim como os artefatos culturais, a escola também lida com a construção de identidades, a produção e circulação de discursos e a valorização ou rejeição de determinadas práticas. Nesse sentido, a escola não deve ser pensada apenas como um espaço de transmissão de conhecimentos previamente sistematizados, mas também como um local de produção, veiculação, aceitação e contestação de significados culturais que constituem as crianças como sujeitos no tempo presente. Para tanto, os Estudos Culturais têm possibilitado  compreender como os currículos escolares, as práticas pedagógicas e a docência são forjadas em meio às representações de determinados grupos sociais e culturais. Consequentemente, trata-se de um campo teórico que possibilita o questionamento da escola como espaço de homogeneização e normatização, centralizando aqueles elementos comumente “marginalizados”, como os marcadores da diferença social – gênero, sexualidade, raça, etnia, geração, classe, deficiência etc. 

Mediante o exposto, o presente número temático tem como objetivo geral analisar os agenciamentos entre Infâncias, Crianças e os Estudos Culturais e busca reunir artigos que problematizam as imagens e representações da infância e das crianças para além de concepções normativas e reducionistas, explorando as construções culturais, históricas, políticas, sociais e simbólicas. Nesse contexto, convidamos pesquisadores e pesquisadoras a submeterem propostas de trabalho que, a partir das contribuições do referido campo, dialoguem com as múltiplas, criativas e inventivas formas das crianças vivenciarem as infâncias,  tanto “entre” como “além” dos muros escolares. Assim, serão bem-vindos estudos que abordam a infância em diferentes artefatos culturais, como também aqueles que investigam as intersecções entre os Estudos Culturais e o âmbito da escola, focalizando o papel cultural das instituições de ensino na produção de subjetividades das crianças e daqueles/as  profissionais que lidam diariamente com elas. Também nos interessam as pesquisas que discutem a infância de modo interseccional, compreendendo como os marcadores sociais, por um lado, produzem e reproduzem desigualdades que são sentidas desde cedo, e, por outro, abrem caminhos para resistência e linhas de fuga. Pesquisas que abordam as infâncias e as crianças em contextos de vulnerabilidade social e precariedade, sobretudo em cenários de crise migratória e climática também são fundamentais para o debate proposto. 

Logo, pretendemos fomentar reflexões importantes sobre como as crianças são representadas e valorizar as maneiras em que elas próprias participam da construção de suas identidades e de suas culturas infantis em interdependência com os adultos e os contextos dos quais fazem parte enquanto atores sociais de pleno direito. As contribuições podem adotar diferentes abordagens metodológicas – análise do discurso, cartografia, etnografia, pesquisa narrativa, pesquisa visual etc. – e fundamentação teórica, desde que estejam amparadas pelos Estudos Culturais. 

 

Organização:

Prof. Dr. Evanilson Gurgel (UFERSA)

evanilson.gurgel@ufersa.edu.br

 

Prof. Dr. Rodrigo Saballa de Carvalho (UFRGS)

rsaballadecarvalho@gmail.com

 

 https://orcid.org/0000-0002-8899-0998 

 

Início das submissões: 15 de Abril de 2025.

Início das submissões: 05 de Maio de 2025.

Previsão de publicação: Fevereiro de 2026.

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