Submissões
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Apresento declaração do revisor do artigo, com filiação institucional e o CPF, firmando a declaração.
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Aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista TEMAS EM EDUCAÇÃO acima explicitadas.
ARTIGO DE REVISÃO
Representam esforços de integração dos conhecimentos alcançados numa determina área num determinado momento. Propiciam visão panorâmica e seletiva dos resultados acumulados ao longo do tempo e fornecem análise crítica consistente capaz de suscitar novas pesquisa e perspectivas.
RELATOS DE PESQUISA
São relatos completos de estudos ou pesquisas, mas em contraposição à memória científica original, não provocam alterações no repertório dos conhecimentos estabelecidos.
COMUNICAÇÃO DE TRABALHOS/PESQUISAS EM ANDAMENTO
Reúnem informações sobre projetos e pesquisas em andamento ou recém-concluídos, centrados na descrição do tema, na apresentação e discussão de experimentos, nas observações, e nos resultados, mesmo parciais; ou sobre experiências profissionais desenvolvidas em educação e áreas afins.
MEMÓRIAS CIENTÍFICAS ORIGINAIS
Contém informações científicas originais, com tal nível de detalhamento, que contribuem para ampliar o conhecimento até então estabelecido ou favorecer a compreensão de determinado problema.
PONTOS DE VISTAS/NOTAS/COMENTÁRIOS
Comportam observações, opiniões, críticas, ponderações, explicações sobre temas de interesse do público-alvo, tais como aspectos da política educacional no âmbito nacional e internacional; notas sobre cursos e programas institucionais; avaliações de caráter científico sobre eventos na área etc.
RELATOS DE EXPERIÊNCIA
Repassam experiências profissionais ou descrevem atividades de interesse para os leitores, quer tenham sido bem ou mal sucedidas, evitando que outros pesquisadores repitam idêntica trajetória no caso de experiências sem êxito, o que contrbui para o conhecimento do tema explorado.
RESENHAS
Configuran-se como apreciação e análise crítica e interpretativa de obras recém-lançadas, cabendo ao resenhista toda a liberdade de julgamento.
Dossiê: Restaurações conservadoras no campo educacional na América Latina
A região latino-americana está vivendo na atualidade uma onda neoconservadora que tem influenciado decisivamente a agenda da educação, ameaçando os parcos direitos conquistados ao longo de décadas de lutas sociais. São muitos os retrocessos nas políticas educativas em vários países da região. No Brasil, a partir da Emenda Constitucional n. 95, que congela o gasto público por um período de 20 anos, temos visto se tornar letra morta o Plano Nacional de Educação, Lei 13009/2014, que inscreveu no plano legal os anseios de uma agenda educacional mais democrática e inclusiva. Ao lado dos retrocessos econômicos, assistimos à assunção de políticas conservadoras que se expressam por atitudes no sentido de reforçar valores inaceitáveis em sociedades democráticas, tais como o racismo, a homofobia, o machismo, entre outros. Na educação, esses movimentos apareceram em forma de projetos como "Escola sem partido" e campanhas contra a chamada "ideologia de gênero", no Brasil, ou Con mis hijos no te metas, no Peru, entre outras manifestações em diferentes países, mas sempre em favor de propostas privatistas, do home schooling, da choice-school e da militarização das escolas. E contra os sindicatos, contra os professores, contra os livros didáticos por seus conteúdos “ousados”, enfim contra tudo que signifique conquistas em torno de direitos civis e sociais. A pesquisa acadêmica se defronta na atualidade com o desafio de compreender as origens dessas políticas, seu desenvolvimento e consequências sobre a educação e a sociedade como um todo.
É nesse sentido, que propomos organizar um número especial da Revista Temas em Educação, no qual se espera receber contribuições de distintas partes da América Latina, oferecendo um painel de leitura que seja capaz de atualizar o debate entorno sobre a conjuntura política e educacional na região.
Somente serão aceitos para publicação artigos originais e inéditos oriundos de pesquisas, bem como ensaios teóricos de natureza científica, de pesquisadores nacionais e estrangeiros.
INFÂNCIAS, CRIANÇAS E ESTUDOS CULTURAIS EM EDUCAÇÃO: CURRÍCULOS ENTRE E ALÉM DOS
INFÂNCIAS, CRIANÇAS E ESTUDOS CULTURAIS EM EDUCAÇÃO: CURRÍCULOS ENTRE E ALÉM DOS MUROS DAS ESCOLAS
A infância, enquanto categoria construída social e culturalmente, tem sido objeto de investigação em diferentes áreas do conhecimento, por meio de diversas perspectivas teóricas e metodológicas. No que diz respeito aos Estudos Culturais, este campo investigativo tem compreendido a infância a partir de representações e experiências que são atravessadas por relações de poder, discursos, políticas educacionais e práticas sociais vivenciadas pelas crianças. Ao conferir, desde a chamada “virada linguística”, um papel fundamental à linguagem, o campo dos Estudos Culturais entende que toda essa gama de possibilidades de se falar sobre a infância e as crianças não apenas as “descrevem”, mas efetivamente as constituem enquanto sujeitos por meio de relações de poder e saber.
Os Estudos Culturais têm ampliado os modos como compreendemos e analisamos aspectos centrais das nossas vidas cotidianas, como a própria cultura, a linguagem, os processos de subjetivação e a educação. Especificamente para as pesquisas educacionais, os Estudos Culturais têm mobilizado rupturas significativas às metanarrativas educacionais, possibilitando, por exemplo, a ampliação da compreensão dos espaços de aprendizagem para além da escola, a partir da significação do currículo além da mera descrição de disciplinas acadêmicas ou escolares a serem desenvolvidas com o objetivo de formação dos estudantes. Diante disso, o currículo passa a ser compreendido como um artefato que tanto inclui como excede aquilo que é produzido em instituições regulamentadas de ensino, sendo articulado também através dos diversos artefatos culturais que são consumidos no cotidiano, tais como: filmes, séries de TV, novelas, programas televisivos, reality shows, músicas, peças publicitárias, livros,, brinquedos, teatro, jogos, revistas etc.
Se, por um lado, tal ampliação do conceito de currículo tem sido importante para reconhecer que diferentes artefatos produzidos na cultura têm constituído currículos culturais não-escolares, também é oportuno valorizar as contribuições que o campo dos Estudos Culturais pode oferecer para o espaço escolar. Afinal, assim como os artefatos culturais, a escola também lida com a construção de identidades, a produção e circulação de discursos e a valorização ou rejeição de determinadas práticas. Nesse sentido, a escola não deve ser pensada apenas como um espaço de transmissão de conhecimentos previamente sistematizados, mas também como um local de produção, veiculação, aceitação e contestação de significados culturais que constituem as crianças como sujeitos no tempo presente. Para tanto, os Estudos Culturais têm possibilitado compreender como os currículos escolares, as práticas pedagógicas e a docência são forjadas em meio às representações de determinados grupos sociais e culturais. Consequentemente, trata-se de um campo teórico que possibilita o questionamento da escola como espaço de homogeneização e normatização, centralizando aqueles elementos comumente “marginalizados”, como os marcadores da diferença social – gênero, sexualidade, raça, etnia, geração, classe, deficiência etc.
Mediante o exposto, o presente número temático tem como objetivo geral analisar os agenciamentos entre Infâncias, Crianças e os Estudos Culturais e busca reunir artigos que problematizam as imagens e representações da infância e das crianças para além de concepções normativas e reducionistas, explorando as construções culturais, históricas, políticas, sociais e simbólicas. Nesse contexto, convidamos pesquisadores e pesquisadoras a submeterem propostas de trabalho que, a partir das contribuições do referido campo, dialoguem com as múltiplas, criativas e inventivas formas das crianças vivenciarem as infâncias, tanto “entre” como “além” dos muros escolares. Assim, serão bem-vindos estudos que abordam a infância em diferentes artefatos culturais, como também aqueles que investigam as intersecções entre os Estudos Culturais e o âmbito da escola, focalizando o papel cultural das instituições de ensino na produção de subjetividades das crianças e daqueles/as profissionais que lidam diariamente com elas. Também nos interessam as pesquisas que discutem a infância de modo interseccional, compreendendo como os marcadores sociais, por um lado, produzem e reproduzem desigualdades que são sentidas desde cedo, e, por outro, abrem caminhos para resistência e linhas de fuga. Pesquisas que abordam as infâncias e as crianças em contextos de vulnerabilidade social e precariedade, sobretudo em cenários de crise migratória e climática também são fundamentais para o debate proposto.
Logo, pretendemos fomentar reflexões importantes sobre como as crianças são representadas e valorizar as maneiras em que elas próprias participam da construção de suas identidades e de suas culturas infantis em interdependência com os adultos e os contextos dos quais fazem parte enquanto atores sociais de pleno direito. As contribuições podem adotar diferentes abordagens metodológicas – análise do discurso, cartografia, etnografia, pesquisa narrativa, pesquisa visual etc. – e fundamentação teórica, desde que estejam amparadas pelos Estudos Culturais.
Organização:
Prof. Dr. Evanilson Gurgel (UFERSA)
evanilson.gurgel@ufersa.edu.br
Prof. Dr. Rodrigo Saballa de Carvalho (UFRGS)
https://orcid.org/0000-0002-
Início das submissões: 15 de Abril de 2025.
Início das submissões: 05 de Maio de 2025.
Previsão de publicação: Fevereiro de 2026.
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