CAMPESINATO E POLÍTICA: Uma abordagem geográfica sobre a prática agroecológica

Autores

Palavras-chave:

Campesinato, Agroecologia, Conflito, Prática social

Resumo

Considerando a conflitualidade presente nas relações em que estão envolvidos os camponeses, sob o capitalismo, propomo-nos, neste trabalho, a discutir as “práticas agroecológicas” como um fator político. Interessa-nos, aqui, investigar o modo pelo qual a agroecologia, enquanto “modelo alternativo”, serve como elemento mobilizado pelos camponeses para fortalecer uma oposição política à lógica do agronegócio. Inicialmente, refletiremos sobre o “lugar social” do campesinato no capitalismo, discutindo, brevemente, a sua condição de subordinação econômica, apontando, assim, para a relevância política de iniciativas de resistência a essa realidade adversa. Em seguida, como implicação teórica, apontaremos para a importância do entendimento da agroecologia como prática social, questionando, assim, o caráter naturalista que, em grande medida, subjaz o seu entendimento como ciência ou campo do conhecimento.

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Biografia do Autor

Thiago Araújo Santos, Universidade de São Paulo (USP)

Geógrafo pela Universidade Federal da Paraíba, Mestre e Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo

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Publicado

2016-12-28

Edição

Seção

Artigos