O PODER EM MICHEL FOUCAULT E A CRÍTICA DE AXEL HONNETH
DOI:
https://doi.org/10.7443/problemata.v10i4.49682Palavras-chave:
Foucault, Honneth, Poder, Teoria CríticaResumo
Michel Foucault e Axel Honneth podem ser descritos como herdeiros do movimento filosófico iniciado no século XX que, possibilitado pela Teoria Crítica, ficou conhecido como “Escola de Frankfurt”. As concepções de “poder” e de “relações de poder” elaboradas por Foucault permitiram outro modo de problematizar a constituição do sujeito. Para Honneth, tais concepções seriam importantes para ultrapassar o impasse no qual se encontrava a Teoria Crítica, mas elas não seriam suficientes: foi necessária a presença dos escritos hegelianos (de Jena) para fundamentar o que ele chamou de “luta por reconhecimento”. Nesse contexto, havia um problema tanto para Honneth quanto para os leitores de Foucault: a publicação tardia de alguns textos foucaultianos foi responsável por limitar a leitura e a crítica feitas a estes textos. Ou seja, seria necessário fazer algumas releituras. Dessa forma, este artigo visa apresentar a transitoriedade do conceito de poder em Foucault, realizando uma breve análise da recepção de seu pensamento por Honneth e, deste modo, observar as possibilidades das propostas desses filósofos.
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