KANT E BUTLER, O ENSINO DO FILOSOFAR E A GENEALOGIA DO GÊNERO

Autores

  • Reginaldo Oliveira Silva Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v11i3.54035

Palavras-chave:

Kant, Butler, Filosofar, Crítica, Gênero

Resumo

o objetivo do presente artigo consiste em apresentar um caminho possível de aproximação entre o ensino de filosofia e as questões de gênero. Para este fim, busca dialogar com Immanuel Kant e Judith Butler e analisa o significado do “ensinar filosofar” para a genealogia do gênero. Em Kant, ensinar filosofia é ensinar a pensar, tarefa possível apenas por meio do método, tendo em vista a condição de imaturidade do aluno no uso do entendimento. A considerar que o método é a crítica, cujo caráter propedêutico se põe a serviço de algo além de si ou um objetivo futuro, parece relevante indagar pelo lugar que poderia ocupar nas investigações das formas de construção dos gêneros feitas pela pensadora. Nesta mesma linha, se coloca a pergunta por um ensino de filosofia que se ocupe, em questões de gênero, de investigar as condições nas quais os gêneros são distribuídos em sociedade. Acredita-se que assim se possa formar alunos não apenas capazes de pensar, mas também e sobretudo de decidir sobre os seus próprios destinos.

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Biografia do Autor

Reginaldo Oliveira Silva, Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

Licenciado em filosofia, pela Universidade Estadual do Ceará. Tem Mestrado em filosofia e Doutorado em Letras, ambos pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB. Atua na áreas de Estética, Ética e Filosofia contemporânea, no curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Estadual da Paraíba.

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Publicado

08-10-2020

Edição

Seção

ENSINO DE FILOSOFIA E QUESTÕES DE GÊNERO (2020)