NEGO VEIO PROFESSOR

ancestralidades, descolonização e reencantamento da educação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v16i2.67268

Palavras-chave:

Educação; Reencantamento; Preto Velho; Currículo; Descolonização

Resumo

O artigo risca os caminhos a partir dos saberes assentados nas práticas afro-brasileiras e indígenas com a orientação do professor ancestral Pai Joaquim da Calunga, um Preto Velho que baixa em um Terreiro de Umbanda localizado na zona norte do Rio de Janeiro. Rodopiando nos moldes civilizatórios de uma cultura hegemônica, cruzando possibilidades outras de ser e estar no mundo, incitando a própria potência criativa de estudantes, com a Banda e a Quimbanda, misturando corpos plurais que circulam nos espaços escolares e que muitas vezes incutem a ideia de serem fadados a determinados fins negativos nas periferias, é que vamos fazer a gira girar. Na lógica de uma Educação como experiência de liberdade do ser e de acúmulo e troca de força vital, como axé, a responsabilidade é firmar ponto em um pedaço de cipó curricular e desatar os nós da violência colonial, exercitando a fluidez dos diversos caminhos possíveis. Portanto, esse artigo parte de uma ideia de que nem sempre é possível evitar a morte do corpo físico, mas é possível reencantar o mundo através da potência de vida.

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Biografia do Autor

Nielson Rosa Bezerra, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense e Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Bruna Maria Almeida Luiz, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Mestra em Educação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Professora na Rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro.

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Publicado

31-08-2023

Como Citar

BEZERRA, N. R.; LUIZ, B. M. A. NEGO VEIO PROFESSOR: ancestralidades, descolonização e reencantamento da educação . Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 1–10, 2023. DOI: 10.15687/rec.v16i2.67268. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/67268. Acesso em: 6 dez. 2024.