“DE LA TIERRA VIENE UM BUEN OLOR A VIDA Y NUESTROS PIES ESTÁN LIGADOS A ELLA”
amefricanizando el currículo
DOI:
https://doi.org/10.15687/rec.v16i1.66132Palabras clave:
Amefricanidad, Descolonización curricular, Relaciones étnico-racialesResumen
Este ensayo busca movilizar la categoría de “Améfricanidad”, creada por Lélia Gonzalez, para reposicionar los debates sobre las políticas curriculares y la producción de currículos en las prácticas educativas cotidianas comprometidas con las luchas contra las desigualdades raciales y la discriminación. El análisis, que se basa en los procesos de resistencia a la colonialidad en Améfrica Ladina y en las confrontaciones llevadas a cabo por el Movimiento Negro, despliega las implicaciones de la concepción africana del currículo, en consonancia con las Leyes 10.639/03 y 11.645/08, discutiendo los límites, desafíos y posibilidades que surgen de este dispositivo jurídico y político-epistémico. Busca reflexionar sobre cómo la “descolonización de los currículos” impone la necesidad de redimensionar el vocabulario, los imaginarios y las prácticas que se reflejan en su construcción política, más allá del modelo parametrizado por categorías que no expresan la realidad de los territorios y las experiencias de los sujetos racializados en la diáspora.
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