EL SUJETO EMPRESARIO DE SÍ EN EL NUEVO BACHILLERATO
un análisis a partir del currículo de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.15687/rec.v17i3.71539Palabras clave:
Empresario de sí mismo, Nuevo Bachillerato, Currículo de Referencia de Minas Gerais, Educación Profesional TecnológicaResumen
Este artículo tiene como objetivo analizar el emprendimiento de sí en el currículo de Minas Gerais a partir del Nuevo Bachillerato, instituido por la Ley 13.415/2017. Se seleccionaron tres fragmentos del Currículo Referencia de Minas Gerais (CREM) relativos a esta etapa de la educación básica. Esta selección fue precedida por una búsqueda en la que el emprendimiento, más específicamente el de sí, pudiera ser rastreado en el documento. El término fue tomado a partir de las obras de Christian Laval y Pierre Dardot, cuya comprensión se amplió con el desarrollo del neoliberalismo, derivado de la idea de “Empresario de sí mismo” en Michel Foucault. Los fragmentos fueron analizados a luz de un marco teórico con una tradición significativa para discutir la educación desde una perspectiva integral, abarcando la Educación Profesional y Tecnológica (EPT). Los resultados indican que la concepción del sujeto emprendedor de sí ubicada en el CREM se aleja de las bases epistemológicas vinculadas a la tradición de la EPT, al reducir la formación al desarrollo del sujeto para cumplir con las demandas del mercado laboral. Siendo comprendido como capital, un capital humano, debe valorarse indefinidamente para superar la competencia y inestabilidades de su entorno. En contraposición, una educación pensada de manera integral, basada en los conceptos de politécnica y formación omnilateral, busca la emancipación humana, entendiendo el trabajo como principio educativo. Se defiende un proyecto educativo que promueva la formación humana e integral de las juventudes, articulando educación y trabajo con ciencia, tecnología y cultura.
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