UMA REVISÃO SOBRE A EDUCAÇÃO PRISIONAL NO BRASIL: O QUE (NÃO) HÁ SOBRE O ENSINO DE CIÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2022v31n1.62093Palavras-chave:
Educação de adultos privados de liberdade, Educação em espaços de privação de liberdade, Ensino de CiênciasResumo
Este trabalho buscou compreender de que modo as pesquisas atuais apresentam a temática da educação prisional, especificamente no que se refere ao ensino de Ciências. Os dados foram obtidos no Portal de Periódicos e Catálogos de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), no período de 2011 a 2020, e nas edições do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC) e Encontro Nacional de Ensino de Química (ENEQ) de 2012 a 2020. Para a análise de dados, utilizou-se a análise de conteúdo. A literatura consultada aponta que a educação nos presídios divide espaço com a sua subordinação à disciplina. Por outro lado, é inegável a funcionalidade da escola no espaço prisional, uma vez que não só permite ao encarcerado adquirir conhecimento formal e ter acesso a algum grau de escolaridade, como, também, tem importante papel na vida do professor que atua nesse contexto. Isso pode proporcionar ao sujeito encarcerado vivências daquela realidade e a efetividade do processo educativo em prisões, podendo trazer uma experiência significativa para a formação de professores.
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