Educação e Saúde:
uma reflexão em torno do imaginário social sobre a Doença de Chagas no Ceará
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2023v32n1.63274Palavras-chave:
Educação. Doença de Chagas. Memória. Ceará.Resumo
O presente artigo discute como o (não) acesso de sujeitos em processos de escolarização reverbera, no imaginário coletivo e individual, em percepções distorcidas sobre as doenças, em particular sobre a Doença de Chagas. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa e descritiva que teve como método investigativo a história oral para articular os significados e os discursos atribuídos às doenças. Para o alcance das memórias tomamos como referência as narrativas de pessoas portadoras da Doença de Chagas, bem como de alguns de seus familiares e focamos nas entrevistas de três sujeitos. Os resultados denotaram que os significados e os discursos atribuídos à Doença de Chagas reverberam no imaginário coletivo e individual de percepções distorcidas. Aqueles que tiveram acesso à educação formal apresentam maior criticidade e não acreditam na morte e nas doenças como um fenômeno exclusivamente metafísico, mas como uma consequência da falta de política pública e ingerência do poder público.
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