A DÉCADA DA EDUCAÇÃO E AS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM CONVITE À REFLEXÃO
Resumen
Resumo: O presente artigo apresenta-se como um convite à reflexão acerca das políticas de formação de professores no Brasil executadas na Década da Educação e de forma especifica, faz referência às políticas de formação que ressoaram nos anos 90 no Estado do Tocantins. O mesmo tem por objetivo apresentar os contextos e os sentidos das políticas educacionais assumidas pelo governo brasileiro e como consequência seus reflexos na formação de professores, compreendida nesse contexto enquanto direito. Tal formação assume uma posição de inacabamento e isso se reflete numa formação permanente com vistas a proporcionar a preparação profissional. Nessa direção, observa-se que o enraizamento de processos formativos de longo prazo poderá trazer sérias consequências para a ação educacional (desde a perda da referência da qualidade até a perda de elementos mínimos nos processos das relações humanas). Assim, há uma necessidade premente de redimensionar a concepção de formação humana relativa às crises no mundo do trabalho e das exigências mercadológicas e economicistas que orientaram as reformas ocorridas na educação brasileira no período estudado. Ratifica-se ainda a importância de se rever a continuidade daquilo que chamamos de políticas de formação deformantes. Acreditamos que esse deve ser um imperativo aos educadores que acreditam na educação e que buscam construir um projeto educativo emancipatório e humanizador.
Palavras chaves: Política Educacional. Formação de Professores. Década da Educação.
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