CIENCIA Y RELIGIÓN: CONFLICTO SILENCIOSO, DEBATE SILENCIOSO
SCIENCE AND RELIGION: SILENT CONFLICT, SILENCED DEBATE
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2020v29n3.53834Palabras clave:
Enseñanza de ciencias, Religión, Formación de ProfesoresResumen
Aunque no es admitido por profesores y estudiantes, existe un conflicto silencioso y un debate silencioso cuando las creencias religiosas y las visiones del mundo se encuentran con conceptos científicos. Algunos profesores de ciencias viven este conflicto cuando, asumiendo un compromiso con la profesión, en el mismo acto de enseñar, necesitan al mismo tiempo mantener la coherencia con sus creencias religiosas. Este artículo es el resultado de una investigación que buscó identificar las concepciones de los profesores universitarios de ciencias (Física, Química y Biología), sobre las posibilidades y limitaciones del diálogo entre ciencia y religión en el contexto del aula de ciencias. Por lo tanto, se realizó una investigación cualitativa y, a partir de una entrevista semiestructurada y la selección de contenidos, una discusión en torno a las declaraciones de los entrevistados. Como resultado, pudimos observar diferentes actitudes de los docentes hacia el tema. Estas actitudes van desde posiciones extremadamente opuestas en cuanto a la posibilidad de diálogo entre las dos miradas, a aquellas más consideradas donde se admite la posibilidad de diálogo, o incluso su necesidad de promover el respeto entre diferentes construcciones culturales. Si bien la mayoría de los profesores profesa algo de fe, el debate sobre la relación entre estas concepciones aún está en silencio, y entendemos que romper este silencio es importante para promover la discusión de cómo las diferentes concepciones religiosas pueden influir en las visiones del mundo. profesores y alumnos, considerando que el conocimiento científico debe tener en cuenta otras manifestaciones culturales.
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