ESTUDIANTE ACTIVO Y MEDICINA COMPROMETIDA: PRODUCCIONES BIOPOLÍTICAS DE UN DISPOSITIVO EN FORMACIÓN MÉDICA
produções biopolíticas de um dispositivo na formação médica
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2023v32n1.64937Palabras clave:
Dispositivo; biopolítica; Medicina Comprometida.Resumen
Este trabajo asume que el dominio discursivo que permite ubicar los saberes y prácticas de las Metodologías Activas en un lugar privilegiado en la enunciación de la verdad sobre la educación médica proviene de una economía política de los discursos. A partir de teorías poscríticas de la educación, argumenta que tal economía se sustenta en el currículo médico de una Institución de Educación Superior (IES) pública por las estrategias del dispositivo (biopolítico) de la medicina comprometida, que tiene en las Metodologías Activas sus principales líneas de fuerza, es decir, una de sus principales estrategias operativas. El objetivo es analizar la inversión discursiva de este dispositivo en la normalización de la conducta y el propio modo de ser médico de los estudiantes de la carrera de medicina de la IES. Se analizan fragmentos discursivos que circulan en el currículo formal y en sesiones de grupos focales realizadas con estudiantes del mencionado curso, utilizando elementos de análisis del discurso inspirados en Foucault. Se evidenció que, a pesar de toda la inversión desencadenada por el dispositivo en la producción del sujeto estudiante activo/comprometido, es posible ubicar la posición de sujeto de estudiante pasivo que se desea y ocupa en el currículo de medicina de la IES. Se concluyó que los elementos discursivos del dispositivo de la medicina comprometida se activan en el currículo médico de las IES para constituir posiciones de normalidad y diferencia, en cuanto sujetos estudiantes activos y pasivos.
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