CÍRCULOS CULTURALES: CRÍTICAS Y SILENCIO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2024v33n1.70685

Palabras clave:

Circulos culturales, Golpe civico-militar, Silencio

Resumen

 

Este artículo surge de una investigación doctoral terminada que tuvo la intención de abordar la movilización para la realización de círculos culturales (que formaron parte de un movimiento de alfabetización y educación popular fundado y propuesto por Paulo Freire) en Rio Grande do Sul, con carácter histórico. La delimitación temporal se remonta a principios de la década de 1960. Sus fuentes fueron principalmente informes periodísticos y entrevistas narrativas. Al regresar a estas fuentes, el análisis se centró en sus menciones a las críticas producidas a esa práctica educativa y al silenciamiento resultante del Golpe Cívico-Militar que contuvo, al menos públicamente, las actividades que se desarrollaban. Los reportajes de diferentes momentos (todos de finales de los años 1950 y principios de los 1960), así como las entrevistas, presentan algunos puntos destacados de la temática propuesta por el dossier, llamando a escribir perspectivas relacionadas con la opresión de una actividad educativa que estaba siendo organizado con la intención de contribuir a los procesos de liberación y (re)democratización del pueblo brasileño. La redacción se basó en los supuestos de la Historia de la Educación y la Historia Cultural para la construcción del recorrido teórico-metodológico de la investigación, utilizando el análisis documental y la Historia Oral para sustentar el estudio.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Mariana Parise Brandalise Dalsotto, Professora da Rede Municipal de Educação de Caxias do Sul/RS

Doutora em Educação pela Universidade de Caxias do Sul - Professora da Rede Municipal de Educação de Caxias do Sul/RS

Citas

ANDREOLA, Balduino Antonio. “Cultura e educação popular nos anos sessenta no Rio Grande do Sul”. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 13, n. 2, p. 39-48, jul./dez. 1988. Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/issue/viewIssue/3063/329. Acesso em: 27 mar. 2024.

BEISIEGEL, Celso de Rui. Política e educação popular: a teoria e a prática de Paulo Freire no Brasil. São Paulo: Ática, 1982.

BURKE, Peter. O que é história cultural? Trad. Sergio Goes de Paula. 2 ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. 2.ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.

______. O mundo como representação. Estudos avançados, v.5, n. 11, p. 173-191, abr. 1991. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-40141991000100010. Acesso em: 15 mar. 2024.

FERNANDES, Calazans; TERRA, Antonia. 40 horas de esperança: o método Paulo Freire: política e pedagogia na experiência de Angicos. São Paulo: Ática, 1994.

FERREIRA, Marieta de Moraes; AMADO, Janaína. Apresentação. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; AMADO, Janaína. Usos & abusos da história oral. 7. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

______; GUIMARÃES, Sérgio. Aprendendo com a própria história. 1 ed. - Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

GOMES, Angela Maria de Castro; HANSEN, Patricia Santos. Apresentação: Intelectuais, mediação cultural e projetos políticos: uma introdução para a delimitação do objeto de estudo. In: GOMES, Angela Maria de Castro; HANSEN, Patricia Santos. (org.). Intelectuais mediadores: práticas culturais e ação política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

GINZBURG, Carlo. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.

______. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

GRAZZIOTIN, Luciane Sgarbi Santos; ALMEIDA, Dóris Bittencourt. Romagem do tempo e recantos da memória: reflexões metodológicas sobre História Oral. São Leopoldo: Oikos, 2012.

HADDAD, Sérgio. O educador: Um perfil de Paulo Freire. 1.ed. São Paulo: Todavia, 2019.

LE GOFF, Jacques. História e memória. 4.ed. Campinas, SP: UNICAMP, 1996.

NÓVOA, Antonio. Carta a um jovem historiador da educação. Historia y Memoria de la Educación, n. 1, 2015, p. 23-58. Disponível em: http://revistas.uned.es/index.php/HMe/article/viewFile/14111/12822. Acesso em 20 jun. 2024.

PAIVA, Vanilda Pereira. Paulo Freire e o nacionalismo-desenvolvimentista. São Paulo: Graal, 2000.

PESAVENTO, Sandra J. História & história cultural. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

FONTES CONSULTADAS

Fontes Orais

CRAIDY, Carmen Maria. O Instituto de Cultura Popular do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, dez. 1989. Entrevista concedida à Balduino Antonio Andreola. In: ANDREOLA, Balduino Antonio. O Instituto de Cultura Popular do Rio Grande do Sul: história, influências e desdobramentos. Relatório de Pesquisa. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1995. [Texto cedido pelo autor].

ENTREVISTADA. Entrevista oral sobre círculos de cultura. Porto Alegre, 06 set. 2018. Entrevista concedida à pesquisadora.

FAGUNDES, Geraldo Meyer. Os movimentos de cultura e educação popular dos anos 60: o Instituto de Cultura Popular do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, out. 1989. Entrevista concedida à Balduino Antonio Andreola. In: ANDREOLA, Balduino Antonio. O Instituto de Cultura Popular do Rio Grande do Sul: história, influências e desdobramentos. Relatório de Pesquisa. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1995. [Texto cedido pelo autor].

ZARDIN, Ana Maria. Entrevista oral sobre o Instituto de Cultura Popular do RS. Porto Alegre, mai. 1989. Entrevista concedida à Balduino Antonio Andreola. In: ANDREOLA, Balduino Antonio. O Instituto de Cultura Popular do Rio Grande do Sul: história, influências e desdobramentos. Relatório de Pesquisa. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1995. [Texto cedido pelo autor].

Publicado

2024-11-05

Cómo citar

PARISE BRANDALISE DALSOTTO, M. CÍRCULOS CULTURALES: CRÍTICAS Y SILENCIO. Revista Temas em Educação, [S. l.], v. 33, n. 1, p. e-rte331202464, 2024. DOI: 10.22478/ufpb.2359-7003.2024v33n1.70685. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70685. Acesso em: 18 nov. 2024.

Número

Sección

DOSSIÊ - O GOLPE DE 1964, 60 ANOS DEPOIS: NARRATIVAS, RESISTÊNCIA E REDEMOCRATIZ