TERAPIAS BIOLÓGICAS E A PRÁTICA DA LOBOTOMIA NOS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS DE PERNAMBUCO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX

Autores

  • Carlos Alberto Cunha Miranda História da Universidade Federal de Pernambuco

Palavras-chave:

História, Psiquiatria, Convulsoterapia, Lobotomia, Leucotomia.

Resumo

Este estudo procura analisar as terapias convulsoterápicas e a utilização da leucotomia e da lobotomia nos hospitais psiquiátricos de Pernambuco, na primeira metade do século XX. A grande adesão a teorias de base biológicas, em detrimento da Escola Psicológica proposta por Sigmund Freud, admitiu o enquadramento da loucura como uma deficiência de fundo orgânico do cérebro. Por sua vez, a grande massa de indigentes que habitava os hospícios de Recife propiciou à aplicação de novas terapêuticas visando a tão sonhada cura da loucura. Nesse período, foram inseridos a insulinoterapia, a convulsoterapia pelo cardiazol, o eletrochoque e a lobotomia. Apesar dessas terapêuticas biológicas representaram o que havia de mais moderno e avançado no desenvolvimento da psiquiatria da época, o seu uso indiscriminado, com resultados inócuos, foi responsável por inúmeros acidentes e por um intenso sofrimento físico e mental, principalmente dos pacientes indigentes. Esse trabalho está respaldado pelas pesquisas que se encontram no acervo do Hospital Ulysses Pernambucano.

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Biografia do Autor

Carlos Alberto Cunha Miranda, História da Universidade Federal de Pernambuco

Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Professor Adjunto do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco

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Publicado

2014-12-31

Como Citar

MIRANDA, C. A. C. TERAPIAS BIOLÓGICAS E A PRÁTICA DA LOBOTOMIA NOS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS DE PERNAMBUCO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX. Saeculum, [S. l.], n. 31, p. 220, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/203. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: História e Saberes Médicos