TERAPIAS BIOLÓGICAS E A PRÁTICA DA LOBOTOMIA NOS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS DE PERNAMBUCO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX
Palabras clave:
História, Psiquiatria, Convulsoterapia, Lobotomia, Leucotomia.Resumen
Este estudo procura analisar as terapias convulsoterápicas e a utilização da leucotomia e da lobotomia nos hospitais psiquiátricos de Pernambuco, na primeira metade do século XX. A grande adesão a teorias de base biológicas, em detrimento da Escola Psicológica proposta por Sigmund Freud, admitiu o enquadramento da loucura como uma deficiência de fundo orgânico do cérebro. Por sua vez, a grande massa de indigentes que habitava os hospícios de Recife propiciou à aplicação de novas terapêuticas visando a tão sonhada cura da loucura. Nesse período, foram inseridos a insulinoterapia, a convulsoterapia pelo cardiazol, o eletrochoque e a lobotomia. Apesar dessas terapêuticas biológicas representaram o que havia de mais moderno e avançado no desenvolvimento da psiquiatria da época, o seu uso indiscriminado, com resultados inócuos, foi responsável por inúmeros acidentes e por um intenso sofrimento físico e mental, principalmente dos pacientes indigentes. Esse trabalho está respaldado pelas pesquisas que se encontram no acervo do Hospital Ulysses Pernambucano.Descargas
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Publicado
2014-12-31
Cómo citar
MIRANDA, C. A. C. TERAPIAS BIOLÓGICAS E A PRÁTICA DA LOBOTOMIA NOS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS DE PERNAMBUCO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX. Saeculum, [S. l.], n. 31, p. 220, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/203. Acesso em: 21 nov. 2024.
Número
Sección
Dossiê: História e Saberes Médicos