UMA RIQUEZA NAS MATAS DO RIO GRANDE: O EXTRATIVISMO, OS FAZENDEIROS E OS TRABALHADORES DO MATE NO SÉCULO XIX

Autores

  • Cristiano Luís Christillino UFPE

Palavras-chave:

Erva-Mate, Recursos Naturais, História Agrária, Lei de Terras, Brasil Meridional.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a importância econômica da erva-mate no processo de colonização do sul do Brasil no século XIX. Mostramos que, diante dos baixos lucros obtidos com a pecuária, a elite fundiária apropriou vastas extensões de ervais, especialmente na segunda metade do XIX. Na Província do Rio Grande do Sul esta atividade extrativa permitiu aos fazendeiros, e aos comerciantes, uma rápida acumulação. A lucratividade com o mate também foi o estímulo econômico à grilagem sobre as terras florestais. A exploração dos ervais localizados no oeste da Província de Santa Catarina, pelos argentinos, levou o Governo Imperial a intervir na região. A exploração da erva-mate empregou uma mão-de-obra tão extensa quanto a pecuária, e permitiu a expansão do universo social dos “homens livres e pobres”.

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Biografia do Autor

Cristiano Luís Christillino, UFPE

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense. Professor Adjunto do Departamento de História e Geografia da Universidade Estadual da Paraíba, Campus de Guarabira. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

2015-12-31

Como Citar

CHRISTILLINO, C. L. UMA RIQUEZA NAS MATAS DO RIO GRANDE: O EXTRATIVISMO, OS FAZENDEIROS E OS TRABALHADORES DO MATE NO SÉCULO XIX. Saeculum, [S. l.], n. 33, p. 225–241, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/27724. Acesso em: 24 abr. 2024.