"LAS REGLAS SON REGLAS, INCLUSO CUANDO NO EXISTEN"
moral panic and multiculturalism in teaching practices
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13nEspecial.54709Palabras clave:
Diferencia, Identidad, Conservatismo, Género, SexualidadesResumen
La segunda década de este siglo está marcada por el auge de discursos y perspectivas políticas conservadoras que buscan borrar conquistas y luchas populares que marcaron las victorias de grupos y movimientos sociales de minorías políticas que repercutieron en las agendas en los campos curriculares de la educación. En esta perspectiva, el objetivo de este artículo es reflexionar, desde las provocaciones multiculturalistas descoloniales, sobre algunos ejes desencadenados por el “pánico moral” en docentes que realizaban formación en género, sexualidad y relaciones étnico-raciales que ofrece la Universidad Federal de Rio Grande, entre los años 2007 y 2016. Para ello, realizamos cuatro rondas de conversaciones con 24 docentes de Educación Básica de la mesorregión del sureste de Rio Grande do Sul. En sus narrativas, los docentes presentaron la escuela como un universo de múltiples culturas guiadas por diferencias eso no se pudo jerarquizar, lo que nos muestra el aprecio y reconocimiento de la multiplicidad político-identitaria que conforman las escuelas. Sin embargo, el daño psicosocial y político que la publicidad conservadora ha venido produciendo en sus prácticas pedagógicas ha estado latente.
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