Pode a literatura borrar os limites do corpo numa sala de aula?
Palavras-chave:
Currículos, Literatura, Juventude, CorpoResumo
Metodologicamente, esse ensaio propõe fabular um corpo em uma sala de aula. O que quer esse corpo? Objetivamente, borrar os limites do corpo no encontro com a literatura e as juventudes. Quando o corpo estranho – personagem fabulado no encontro com a turma de graduação – invade uma aula para questionar as interpretações, o que ele quer? Começa por questionar a lógica das explicações, os lugares bem delineados da razão, mas, simplesmente, o que faz é tirar do indivíduo central o foco da verdade. A aposta na literatura com as juventudes em um exercício de praticar os currículos como expansão do mundo implica em possibilitar redes de conversações, em expandir as percepções sobre os corpos. Numa roda de conversas literárias há algo na esfera do acontecimento, do incontrolável, com pouco ou nenhum delineamento, que serve de estopim para desencontros das leituras tradicionais da academia. Quantos possíveis habitam uma sala de aula?
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