Trans*referenciando o currículo:
cartografias desejantes de jovens transvestigêneres
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2024v33n1.68641Palavras-chave:
Currículo Trans*referenciado, Jovens transvestigêneres, Afirmação das diferençasResumo
O presente texto se desdobra a partir do seguinte questionamento: o que pode dizer o currículo frente a presença de jovens transvestigêneres na escola e na universidade? A partir de uma abordagem metodológica cartográfica, mapeia rastros das violências vividas por jovens transvestigêneres desde a educação básica ao ensino superior, que impende o direito a educação. Denuncia uma política de extermínio da juventude transvestigênere, uma vez que cerca de 80% das vítimas de transfobia letal no Brasil possuem até 35 anos. Para além da violência instituída no campo educacional que fragiliza as garantias legais de proteção as infâncias e juventudes, propõem um currículo trans*referenciado como possibilidade de pensar a educação por meio de afetos e encontros, nos quais imagens de pessoas transvestigêneres possam ser humanizadas. De modo, afirmativo as diferenças, um currículo trans*referenciado reconhece e valoriza os saberes e experiências de pessoas transvestigêneres na educação.
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