"HEALING AND CARE IN AFRO" - BRAZILIAN TRADITION IN RIO DE JANEIRO: CONTRIBUTION TO COMPREHENSIVE HEALTH CARE
HEALING AND CARE IN AFRO-BRAZILIAN TRADITION IN RIO DE JANEIRO: CONTRIBUTION TO COMPREHENSIVE HEALTH CARE
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2019v28n1.42072Keywords:
Health disorder, Health care, Integrality, Religion, Umbanda and CandombléAbstract
This study aims to understand people’s perceptions of health, diseases and healing practices of Afro-Brazilian religious groups and the relationship of these practices to biomedicine. Using an ethnographic study and participants’ life stories we identifiedthe participants’ perception of health, illnesses and the effectiveness of therapeutic practices performed at religious temples in Rio de Janeiro. Religion acts as a tool for coping with the difficulties of everyday life by altering people’s expression ofemotions and changing their understanding of life experiences. We consider Afro-Brazilian therapeutic practices to be of great importance in the agenda of public health policy. By recognizing the potential of these practices, new possibilities in health care can arise. These practices would be complementary to biomedicine and may help address this lack of perspective for different health care practices.
Downloads
References
BAIRRÃO, J.F.M.H. Subterrâneos da submissão: sentidos do mal no imaginário umbandista. Memorandum v.2, p. 55-67, 2002.
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. 6.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.
_______________. Escritos sobre a medicina. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
CARVALHO, A.M.T. O sujeito nas encruzilhadas da saúde: um discurso sobre o processo de construção de sentido e de conhecimento sobre sofrimento difuso e realização do ser no âmbito das religiões afro-brasileiras e sua importância para o campo da saúde coletiva. Tese (Doutorado) – Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. 2005.
DUARTE, L. F. D. Da Vida Nervosa nas Classes Trabalhadoras Urbanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
FRY, P. Para Inglês Ver. São Paulo: Brasiliense, 1982.
GEERTZ, C. O Saber Local: novos ensaios em antropologia interpretativa. 2. ed. Tradução por Vera Mello Joscelyne. Petrópolis: Vozes, 1999.
__________. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1989.
HERZLICH, C. A Problemática da Representação Social e sua Utilidade no Campo da Doença. Physis: Rev. Saúde Coletiva, v.15, Suplemento, p.50-70, 2005.
KOFES, S. Experiências sociais, interpretações individuais: histórias de vida, suas possibilidades e limites. Cadernos Pagu (3): pp. 117-141, 1994.
LAPLANTINE, F.; RABEYRON, P. L. Medicinas paralelas. São Paulo: Brasiliense, 1989.
LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Cosac Naify, 2008.
LOYOLA, M. A. Médicos e curandeiros: conflito social e saúde. São Paulo: DIFEL, 1984.
LUZ, M.T. Cultura contemporânea e medicinas alternativas: novos paradigmas em saúde no fim do século XX. Physis Rev. Saúde Coletiva, v. 15, Suplemento, p. 145-176, 2005.
MAUSS, M. Ensaio sobre a Dádiva. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU, 1974.
MELLO, M.L.; OLIVEIRA, S.S. Saúde, Religião e Cultura: um diálogo a partir das práticas afro-brasileiras. Rev. Saúde e Sociedade. v. 22, n.4, 2013.
MONTERO, P. Da doença à desordem: a magia na Umbanda. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
ORTIZ, R. A Morte Branca do Feiticeiro Negro. Umbanda e Sociedade Brasileira. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.
PINHEIRO R. As práticas do cotidiano na relação oferta e demanda dos serviços de saúde: um campo de estudo e construção da integralidade. In: PINHEIRO, R.; MATTOS, R.A.; CAMARGO JR., K.R. (Orgs.). Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: UERJ-IMS-Abrasco, 2003. p. 65-112.
QUIROGA, F. L. Antropologia interpretativa e etnografia na pesquisa sobre escolarização em ambiente hospitalar. Revista Temas em Educação. João Pessoa, v. 26, n.1, p.70-85, jan.-jun. 2017.
ROZEMBERG, B.; MINAYO, M.C.S. A experiência complexa e os olhares reducionistas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 6, n.1, p.115-123, 2001.
SARAIVA, C. Filhas de santo em Lisboa: rituais, terapias e diálogos afro-brasileiros em Portugal. In: SARAIVA, C.; HAVIK, P., TAVIM; J.A. (Orgs.). Caminhos Cruzados em História e Antropologia. Estudos de Homenagem a Jill Dias. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais, 2010. p. 341-365.
SCLIAR, M. História do conceito de saúde. Physis: Rev. Saúde Coletiva, v.17, n.1, p.29-41, 2007.
SEPARAVICH, M.A.; CANESQUI, A.M. Girando a lente sócio antropológica sobre o corpo: uma breve reflexão. Saúde e Sociedade, v. 19, n. 2, june, 2010.
SILVA, V.G.; Caminhos da Alma. São Paulo: Summus, 2002.
TESSER, C.D.; LUZ, M.T. Racionalidades médicas e integralidade. Ciência & Saúde Coletiva, v.13, n.1, p.195-206, 2008.
VALLA, V. V. O que a saúde tem a ver com a religião? In: ________(Org.). Religião e Cultura Popular. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p. 113-139.
VALLA, V. V. Educação e saúde do ponto de vista popular. In: ________(Org.). Saúde e Educação, Rio de Janeiro: DP&A, 2000. p. 34-56.
VASCONCELOS, E. M. A associação entre vida religiosa e saúde: uma breve revisão de estudos quantitativos RECIIS – R. Eletr. de Com. Inf. Inov. Saúde. Rio de Janeiro, v.4, n.3, p.12-18, Set., 2010.
VELHO, G. Projeto e metamorfose: antropologia das sociedades complexas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.
WHYTE, W. F. Sociedade de Esquina: a estrutura social de uma área urbana pobre e degradada. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
. Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Licença Creative Commons Attribution that allows the sharing of the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this magazine. . Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
. Authors are permitted and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation of the published work (See O Efeito do Acesso Livre).