A influência de um programa de formação continuada na prática pedagógica de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental

Autores/as

  • maria ivonice de melo lustosa barraza Escola Estadual Beira Rio
  • janine marta Coelho Rodrigues Universidade Federal da Paraíba
  • Paulo César Géglio Universidade Federal da Paraíba

Resumen

O presente texto aborda a relação intrínseca e necessária entre a formação continuada de professores e as práticas pedagógicas que se desenvolvem nas salas de aulas. Essa discussão é abordada a partir de uma investigação produzida com dados coletados, com o recurso de entrevistas, aplicação de questionários e observações de práticas com um grupo de professoras, dos anos iniciais do Ensino Fundamental, que participaram de um programa de formação denominado de Pró-letramento. Nossa intenção era saber qual a influência dessa formação na prática pedagógica dos professores. O estudo foi efetuado com seis professoras, da rede municipal de ensino da cidade de Palmas – Tocantins, que realizaram o curso. Os dados revelaram que os sujeitos da pesquisa não perceberam influência das aprendizagens derivadas do Pró-letramento em suas práticas pedagógicas, não obstante, em nossas observações de aula dos referidos sujeitos notamos ações e comportamentos derivados de aprendizagens do Pró-letramento.

 

Palavras–chave: Políticas de formação docente. Prática pedagógica. Educação básica.

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Biografía del autor/a

maria ivonice de melo lustosa barraza, Escola Estadual Beira Rio

Professora da Rede Estadual de Ensino de Palmas/TO. Escola Estadual Beira Rio – Distrito de Luzimangues – Qd 208 Sul  Al 17 Lt 59 Plano Diretor Sul.

janine marta Coelho Rodrigues, Universidade Federal da Paraíba

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Professora do Programa de Pós – graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Centro de Educação – Campus I, Departamento de Habilitações Pedagógicas

Paulo César Géglio, Universidade Federal da Paraíba

Doutor em Psicologia da Educação/PUC/SP.  Professor da Universidade Federal da Paraíba – Centro de Ciências Agrárias – Campus III. Departamento de Ciências Fundamentais e Sociais. Cidade Universitária. Areia – PB.

Citas

[...] o Banco Mundial segue utilizando a lógica do “pacote” de medidas, focalizando o ensino primário, a responsabilização das unidades escolares, o que chama de “eficácia” escolar, entre outros elementos. Ao mesmo tempo, o lugar dos professores em seu discurso e nas práticas que apoia é alarmante, uma vez que explicita não considerá-los estratégicos em comparação com outros insumos educacionais [...]. (SILVA, AZZI, BOCK, 2007, p. 6).

A relação remuneraçãodesempenho profissional, embora não linear, é questão que merece atenção e exame, uma vez que ela se associa a aspectos de auto-estima e valor social, tendo, com isso, impacto direto na auto-estima e, portanto, no perfil do profissional e em suas condições básicas para atuar eficazmente.

[...] Para que seja significativa e útil, a formação precisa ter um alto componente de adaptabilidade à realidade diferente do professor. E quanto maior a sua capacidade de adaptação mais facilmente ela será posta em prática em sala de aula ou na escola e será incorporada às práticas profissionais habituais.

Quando se trata de modificar as práticas pedagógicas, o sujeito confronta-se com as resistências ativas ou com as estratégias de fuga de atores suficientemente autônomos e hábeis para rejeitar – aberta ou secretamente – qualquer inovação vinda de fora, pelo menos se não tem a possibilidade e o poder de apropriar-se delas e de reconstruí-las em seu contexto.

Publicado

2014-07-31

Cómo citar

DE MELO LUSTOSA BARRAZA, maria ivonice; COELHO RODRIGUES, janine marta; GÉGLIO, P. C. A influência de um programa de formação continuada na prática pedagógica de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Revista Temas em Educação, [S. l.], v. 23, n. 1, p. 129–138, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rteo/article/view/18930. Acesso em: 16 jul. 2024.

Número

Sección

REPORTES DE INVESTIGACIÓN